domingo, 16 de janeiro de 2011

HANSENÍASE - DOENÇA CÁRMICA

HANSENÍASE – DOENÇA CÁRMICA

Cientes de que Deus é Amor, Sabedoria, Misericórdia e Justiça Infinita, chegamos a compreensão de que as doenças cármicas, isto é, aquelas doenças que não sabemos porque as adquirimos, são em realidade a oportunidade de reeducação do espírito desequilibrado. E dentre estas, a hanseníase se apresenta como a de melhores condições para cumprir com o papel de re-educadora, pois que é uma doença benigna; não mata.

Assim, o portador dessa doença terá que conviver, enquanto não vier a cura, com os problemas físicos e morais que ela causa, quais sejam: Deformações nas mãos, pés e vistas os impedem de participar do mercado de trabalho, às vezes, tornando-os dependentes do Estado ou da família, e, em algumas circunstâncias, nem com a família contam, porque esta também o rejeita. Estará ele muitas das vezes confinado a pequena área de uma residência ou de um hospital, pois, além das seqüelas conseqüentes da doença, seu portador se depara com uma desumana rejeição da sociedade, a qual, tendo “lepra” na cabeça, não aceita conviver com aquele que tem hanseníase no corpo.

O nome “lepra”, o mais negativo dos termos médicos, faz reviver os tempos em que os doentes eram expulsos das cidades, obrigados a andarem com sinetas para avisarem que eram portadores da doença e segregados nos “vales dos imundos”. No Brasil, a Lei nº. 9010, de 29 de março de 1995, substituiu a antiga nomenclatura pelo nome de Hanseníase, num resgate cultural à memória do Dr. Hansen, o primeiro a identificar e isolar o bacilo causador dessa doença de pele, que ataca também os membros periféricos; braços, mãos, pernas, pés e rosto. Hoje, todas as doenças de pele têm nomes: Escabiose, Vitiligo, Eczema, Pênfigo, Foliáceo, Lupos e Hnseníase.

Atualmente os antibióticos existentes curam essa doença em curto tempo e, se o tratamento for feito logo no início, quando aparecem os primeiros sintomas, ela não deixa nem marcas, não produzindo seqüelas, não dando oportunidade à rejeição social. Todo o tratamento é ambulatorial, não havendo necessidade de o doente deixar o trabalho, a escola, ou o convívio da família. O tratamento é feito no Posto Médico ou de Saúde que fornece gratuitamente toda a medicação, sendo a própria pessoa a tomar sua dose diária de comprimidos.

A doença é de baixo índice de contágio, pois é preciso uma convivência íntima e prolongada com o portador da doença, para ela ser adquirida e se desenvolver e, muitas das vezes nem existe o contágio. Além disso, mais de 80% das pessoas não desenvolvem a doença; nascem como se fossem vacinadas. Só
20% é que são contagiadas, o que só é explicado pela ciência espírita. Há espíritos que fizeram mal aos seus semelhantes e à Humanidade, não respeitando as Leis Divinas e voltam em nova existência para serem contidos, resgatarem suas dívidas e aprenderem que, acima deles, existe um Ser Superior que dá a cada um segundo as suas obras e para que possam despertar
para a sublime lição do “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”.
Toda a atenção deve ser dada a área de insensibilidade (dormência) em qualquer parte do corpo, acompanhada ou não de manchas, cãibras constantes, borda da orelha inchada, caroços na região das sobrancelhas, caroços outros como se fossem uma alergia, porém secos e sem coceiras, queda de pelos das sobrancelhas ou dos cílios, sintomas esses que podem aparecer isolados ou associados, mas que podem comprovar de forma positiva a presença do micróbio.

Esses sinais são o início da doença, alertando-nos a procurarmos o Posto Médico ou de Saúde, na área da dermatologia, que possibilitará comprovar mediante teste, se é a doença ou não, e no caso positivo, tratar-nos e curarmo-nos da doença sem maiores dificuldades. Mesmo que a doença só seja descoberta em estágio mais avançado, a partir do início do tratamento, ou sejas, na primeira semana, já não haverá mais risco de transmissão da doença, pois os antibióticos usados acabam, de imediato, com os micróbios.

Se alguém íntimo foi contagiado, foi antes de iniciado o tratamento, pois, após seu início, não há mais risco para os que trabalham ou convivem com o paciente. Também por esta razão, não há necessidade de separação de corpos, pratos, talheres e roupas de um modo geral, pois o micróbio não vive fora do corpo humano. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a doença – qualquer que seja seu estágio – é curada em 30 dias com aplicações diárias de comprimidos de OFLOXACIN ou PEFLOXACIN.

Diante do quadro atual, entendemos que não havendo mais tantas transgressões contumazes das Leis Divinas como no passado, para resgates nesse sentido, Deus permite a cura nesse curto espaço de tempo. Cessada a causa, cessam os efeitos. Progredindo moralmente, as pessoas melhoram o orbe em que vivem contribuindo para desaparecer essas doenças que são carmas do Espírito.

Como estamos ainda vivendo num mundo de provas, sofrimentos e expiações, outras formas de doenças regenerativas nos visitam, trazendo tristezas, dores e mortes dada a nossa condição de seres ainda imperfeitos e renitentes, afastados das Leis de Deus, enquanto outras desaparecem. Entretanto, no limiar de uma Nova Era que se aproxima, onde a Terra passará por profundas modificações e transformações, dentre estas, a substituição de espíritos inferiores por espíritos mais evoluídos, estas calamidades e outras mais, que se apresentam atualmente, não terão mais razão de existirem em nosso planeta, que passará a ser de regeneração, conforme tem sido anunciado pelos Espíritos Superiores.

Se permaneceremos na Terra, ou se seremos retirados dela para outros mundos, somente nossos pensamentos, nossas palavras e nossas ações poderão responder... Que a Paz do Senhor esteja conosco e a Sua luz nos ilumine.

Jc.
S.Luis, 23/8/2005

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