sábado, 26 de fevereiro de 2011

BEZERRA DE MENEZES, O DISCÍPULO

BEZERRA DE MENEZES, O DISCÍPULO BRASILEIRO

Bezerra de Menezes foi o mais destacado espírita brasileiro do século XIX. Contemporâneo de Allan Kardec, ele exerceu um papel destacado; por suas mãos a Doutrina dos Espíritos e o movimento espírita tomou o rumo evangelizador e cresceu em importância e em adeptos. Estudando o “Livro dos Espíritos”, ele direcionou sua atividade evangélica e demonstrou a necessidade da união de todos os espíritas na difusão dos Evangelhos e no entendimento da ligação entre o Cristianismo e o Espiritismo. Bezerra de Menezes foi também um devotado médico homeopata que privilegiou os mais necessitados. Foi como homem público e parlamentar, um atento observador e formulador de políticas para o desenvolvimento nacional; também foi um prolixo escritor e publicou dezenas de artigos e livros fundamentais.

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, (que posteriormente passou a assinar Menezes), nasceu na freguesia do Riacho do Sangue, hoje chamada Jaguaretama (CE), no dia 29 de agosto de 1831. De família ligada à política e ao militarismo, foi educado dentro dos padrões morais rígidos e segundo os padrões da religião católica. Aos sete anos de idade entrou para a escola pública da Vila do Frade. Seus pais eram o tenente-coronel da Guarda Nacional, Antônio Bezerra de Menezes e dona Fabiana de Jesus Maria Bezerra. Em 1842 sua família mudou-se para o Rio Grande do Norte devido a perseguições políticas. Em 1846 a família volta para o Ceará e ele entrou para o Liceu e completou seus estudos como o primeiro aluno da classe. No ano de 1851 morre o seu pai e ele muda-se para o Rio de Janeiro. No ano seguinte, ingressa como praticante no Hospital da Santa Casa de Misericórdia, e para poder estudar, dava aulas de Filosofia e Matemática. Durante esse período em que estudava, Bezerra de Menezes passou por muitas dificuldades financeiras. Numa dessas ocasiões, em que não tinha como resolver a situação, apareceu-lhe um jovem que vinha pedir para ele ensinar-lhe, e para tanto, após ajustado o valor, adiantou o pagamento equivalente as aulas, dizendo que voltaria no dia seguinte e nunca mais apareceu, como se fosse um anjo que viera atender seu pedido de ajuda.

Em 1856, doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e tornou-se mais que médico: um dedicado missionário. Candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina, sendo empossado em 1º de junho de 1857. Em 1858 foi nomeado “cirurgião-tenente”. Entre os anos de 1859 e 1861 foi redator dos “Anais Brasilienses de Medicina”, da Academia Imperial de Medicina.

Bezerra de Menezes casou-se com Maria Cândida de Lacerda, em 6 de novembro de 1858, que faleceu em 1863, deixando-lhe dois filhos. Em 1861 inicia sua carreira política sendo eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu grande trabalho na defesa dos humildes e necessitados, sendo reeleito para os períodos de 1864 a 1868 e de 1873 a 1881. Foi eleito deputado geral pelo Partido Liberal em 1867 e depois no período de 1878 a 1885. Criou e construiu a Cia. de Estradas de Ferro Macaé a Campos, e empenhou-se na construção da ferrovia de Santo Antonio de Pádua. Em 1875 foi presidente da Cia. Carris Urbanos de São Cristóvão. Bezerra de Menezes era também membro do Conselho do Liceu de Artes e Ofícios, sócio da Sociedade Físico-Química, membro honorário da Academia Nacional de Medicina, correspondente da Sociedade Geográfica de Lisboa, membro honorário do Instituto Farmacêutico e da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional.

Foi redator de “A Reforma”, órgão liberal da Corte e também redator do jornal
“Sentinela da Liberdade”, concluindo sua carreira política em 1885, ano em que também se casou em segunda núpcias com Cândida Augusta de Lacerda Machado, com quem teve sete filhos. Bezerra de Menezes escreveu as seguintes obras literárias: “A Escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação”; “Perfis Parlamentares”; “Breves Considerações sobre as secas no Nordeste”; “A Casa Assombrada”; “A Loucura sob Novo Prisma”; “Estudos Filosóficos”; “Os Carneiros de Panurgio”; “A Criança Tal Como é”; “Filosofia”; “O Bandido”; “História de Um Sonho”; “Pérola Negra”; “A Doutrina Espírita”; “Mensagens Psicografadas”; “Evangelho do Futuro”; “Os Mortos que Vivem”; “Lázaro, o Leproso” e outros mais.

Bezerra de Menezes toma conhecimento da Doutrina Espírita, em 1875, através de “O Livro dos Espíritos”, oferecido pelo seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos.
Ele próprio narra o episódio: “Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a viagem...disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto... depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Preocupei-me seriamente com este fato que me era maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, como se diz vulgarmente, de nascença... Eu já tinha ouvido sobre o “Livro dos Espíritos”, mas eu tinha a certeza de nunca ter lido obra alguma espírita, e, portanto, me era impossível descobrir onde e quando me fora dado o conhecimento de semelhantes idéias que agora comprovava lendo o livro”. A partir desse momento, ele inicia um estudo aprofundado da Doutrina Espírita e intensifica sua ação benéfica como médico homeopata.

Apesar de convencido da verdade do Espiritismo, eu nunca tinha assistido, nem tentado assistir a qualquer trabalho. Tendo sido atacado de dispepsia, que me reduziu a um estado desesperador, sem que me tivesse proporcionado o menor alívio a medicina oficial, apesar de ter recorrido aos mais notáveis médicos desta capital, resolvi, depois de um sofrimento de cinco anos, recorrer a um médium receitista, de nome João Gonçalves do Nascimento. Eu não acreditava nem deixava de acreditar na medicina medianímica, e confesso que acreditava mais ser o tal médium um especulador. Por isso, combinei com o doutor Maia de Lacerda, que era desconhecido do médium, para ele fazer pessoalmente a consulta. O doutor Lacerda fez como lhe recomendei, e trouxe-me o que escreveu o médium, que não podia me reconhecer pelo meu nome próprio, “Adolfo”, visto ser conhecido geralmente por Bezerra de Menezes. Tomei o papel, que dizia: “Adolfo, vejo no organismo do consulente. . . seguia-se uma descrição minuciosa de meus sofrimentos e suas causas determinantes, tão exatos que não posso descrever o abalo que me produziu esse fato estupendo! Segui o tratamento espírita, e o que os mestres da Ciência não conseguiram em cinco anos, e em três meses, Nascimento havia me curado. Logo após este fato, deu-se o de minha mulher condenada como tuberculose em segundo para terceiro grau, por importantes médicos; e me disse Nascimento, a quem consultei, com cautela para ele não saber de quem se tratava: “Enganam-se os médicos que diagnosticaram tuberculose (como ele sabia que os médicos haviam feito tal diagnóstico?). Essa doente não tem tuberculose; seu sofrimento é puramente uterino, e, se for tratada, será curada. Se os médicos soubessem a relação que existe entre o útero, o coração e o pulmão esquerdo, não cometeriam erros como este”. Sujeitei a minha esposa, já que tinha febres, suores e todos os sinais da tísica em grau avançado, ao tratamento espírita, e em poucos meses tudo aquilo desapareceu, e já são decorridos dez anos, durante os quais ela tem tido e criado quatro filhos, sem mais sentir nenhum incômodo nos pulmões. Nada me impressionou mais do que ver um homem, sem conhecimentos médicos e até sem instrução regular, discorrer sobre moléstias sem claudicar, como bem poucos médicos o podem fazer. Como resistir à evidência de tais fatos?

Creio que se eu fosse ainda um incrédulo, desses que fecham os olhos para não ver, ainda assim não poderia resistir à impressão que me causou semelhantes fatos. Minha alma encontrou finalmente onde pousar, tendo deixado o vendaval de descrença, de dúvida, que devasta, que esteriliza, recordando as torturas de quem sente a necessidade de crer, mas não encontra onde assentar sua crença, porque o ensino de Jesus, me era oferecido sob um aspecto impossível de acomodar-se, com um sentimento íntimo, intuitivo, exato, que me desse a razão e a consciência de ali estar a verdade; mas a verdade não era aquilo. Ah! Igreja Católica Romana. O Cristianismo nunca terá tão forte inimigo! O materialismo nunca terá aliado tão prestimoso! Eu já disse como, antes de aceitar o Espiritismo, vivi a fugir de toda crença religiosa, por não poder aceitar uma que impõe à fé, por decreto de seus ministros, e a ser arrastado para essa mesma crença que minha consciência não podia aceitar. Posso dizer o meu “credo” espírita, com aplauso de minha consciência, e não por força de uma autoridade que se arroga o direito de impor a fé! Julgo pois, que me é lícito dizer que as novas opiniões acarretaram para mim sensível modificação moral. E, para confirmá-lo, basta este fato: antes de ser espírita, só pensar em perder um filho, fazia-me blasfemar, punha-me louco. Depois de espírita, já perdi quatro filhos adorados e criados, louvando e agradecendo a Deus, por aquele modo, minha obediência a seus sacrossantos desígnos.

Lançada em 1883, por Augusto Elias da Silva, a revista “o Reformador” Bezerra de Menezes tornou-se seu colaborador escrevendo comentários judiciosos sobre o catolicismo. Nesse mesmo ano os espíritas do Rio de Janeiro sentiram a necessidade de criar uma organização para ditar os rumos do movimento no país e minimizar as divergências entre místicos e científicos. Assim, em 27 de dezembro de 1883, Augusto Elias da Silva reuniu doze de seus colaboradores no jornal “O Reformador” e decidiram fundar uma nova instituição. Essa intenção se confirmou em primeiro de janeiro de 1884 com a criação da Federação Espírita Brasileira (FEB), que promoveria a doutrinação, a disciplina e o intercâmbio de experiências entre os diversos Centros Espíritas já existentes. A primeira sessão foi realizada no dia 9 de janeiro e foi estipulado um prazo de 60 dias para a adesão de quem quisesse figurar no quadro de fundadores. Em 23 de janeiro, o Grupo Espírita Menezes, foi o primeiro a aderir a Federação. Bezerra de Menezes foi um dos primeiros a ser convidado para assumir a posição de presidente da organização, mas não aceitou por não se considerar capaz de tal responsabilidade. Seu primeiro presidente foi o Marechal Ewerton Quadros.

Em 1889, o Marechal Quadros foi transferido para Goiás, fato que não permitiu a sua permanência à frente da Federação. A intenção dos federados era colocar um personagem de grande prestígio e força moral na presidência e o nome de Bezerra de Menezes foi escolhido. Nesse mesmo ano, em 5 de fevereiro, na sede da Sociedade Espírita Fraternidade, Allan Kardec se manifestou através do médium Frederico Pereira da Silva Junior com uma comunicação que passou a se denominar “Instruções de Allan Kardec aos Espíritas do Brasil”. A intenção era reorientar os espíritas brasileiros e promover uma união entre as diversas interpretações. Seguro das “Instruções”, Bezerra de Menezes convocou um congresso, em 31 de março de 1889, onde se reuniram 24 grupos. As “Instruções” forneciam as diretrizes para o trabalho, tanto que a certa altura da mensagem surge a pergunta: “Onde está a escola de médiuns?” – Já em 23 de maio do mesmo ano, Bezerra de Menezes criou a “Escola de Médiuns” e instalou a tradicional sessão de sexta-feira, em que explicava aos interessados, os princípios da Doutrina através da leitura de “O Livro dos Espíritos”.

Por outro lado, a Federação instituiu, em janeiro de 1890, um dos pilares do Espiritismo: a Assistência aos Necessitados. O doutor Polidoro Olavo de São Tiago, foi o responsável pela iniciativa que fornecia alimentos, roupas e medicamentos para os pobres e desvalidos. Essa prática atraiu grande número de benevolentes e a simpatia da população para os trabalhos da FEB. Nesse mesmo ano, na Europa, o Espiritismo vivia um clima voltado para à pesquisa dos fenômenos mediúnicos, tendência que chegou ao Brasil. Os estudos foram voltados para os fenômenos, dando pouca importância aos princípios morais enfocados pela Doutrina. Bezerra de Menezes que não podia compreender o Espiritismo sem a fé religiosa, se afastou da presidência da Federação, mas persistindo em seus propósitos. Em decorrência do fato, assumiu a presidência da FEB, o senhor Dias da Cruz. O período de presidente de Dias da Cruz, foi crítico para o movimento espírita brasileiro. Apesar de tentar a conciliação entre os místicos e os científicos, sua presidência foi marcada por divergências que continuaram e ocasionaram a dispersão dos espíritas. A crise se arrastou, até setembro de 1893, quando Dias da Cruz renunciou a presidência da Federação.

Os místicos estavam mais organizados e perceberam que precisavam de um nome respeitável e de valor indiscutível. Bezerra de Menezes, do Grupo Ismael, era o nome ideal, pois era sábio, bondoso, político e humilde, aos 63 anos, possuía ainda a seu favor, a ponderação da idade. Convidado, relutou, pois estava cheio de obrigações espíritas. Insistiram, dizendo que não era um convite, era um apelo, a Federação precisava de sua tolerância e conciliação. Só aceitou a difícil tarefa depois de receber a afirmação do seu guia espiritual, voltando a presidência da FEB pela segunda vez, em 3 de agosto de 1895. “O Reformador”, em sua edição de 15 de agosto publicou uma nota sobre a assembléia com estas palavras: “A Federação tem tudo a esperar do seu novo presidente e penso que, se o apoio e a boa vontade dos nosso irmãos se fizerem efetivos e reais, em breve tempo ela se terá firmado e engrandecido, nesta nova fase em que em boa hora entrou”. Assim, mudou-se o rumo da Federação e foi estabelecida a divisa: ‘Deus, Cristo e Caridade”, como máxima, e essa orientação permanece até os dias atuais. Na verdade, sua importância foi mais destacada como organizador, num momento crucial para o movimento espírita no Brasil. Uma situação de dispersão, desconfiança, de confronto; de um lado os chamados “místicos” e do outro os “científicos”. Bezerra de Menezes foi o único nome capaz de unir os espíritas, e apaziguou e promoveu a unificação de todos.

Em 16 de agosto de 1896, aos 55 anos de idade, perante um auditório de cerca de duas mil pessoas que lotavam o salão de honra da Velha Guarda, no Rio de Janeiro, este ouviu silencioso e atônito, o famoso médico anunciar sua conversão ao Espiritismo. Esse importante acontecimento foi assim narrado pelo jornal “O Paiz”, dois dias depois: “O orador, discorrendo sobre os motivos que o levaram a abraçar a nova doutrina, fez uma brilhante comparação a religião católica romana e a espírita, concluindo que a espírita e não aquela, era o coroamento da moral cristã. O orador foi aclamado com uma salva de palmas ao deixar a tribuna. O salão com mais de 1.500 pessoas esteve completamente lotado”.

Como médico, atendia a qualquer hora e adotava a homeopatia como método e filosofia de trabalho. Por sua dedicação aos doentes ficou conhecido como “Médico dos Pobres”. Bezerra de Menezes atendia gratuitamente aqueles que não podiam pagar. O dinheiro que recebia dos clientes que podiam pagar, era gasto com os pobres em remédios, roupas ou simplesmente auxílio em dinheiro. Certa vez apareceu para consultar uma jovem com uma criança doente, e ele após examiná-la, receitou os remédios. A jovem lhe disse que não tinha dinheiro para atender a receita, e, como a farmácia que atendia seus pacientes já não fornecia mais os remédios receitados por já estar ele, com grande débito, e ele se encontrar sem dinheiro, retirou seu anel de formatura do seu dedo e entregou à paciente dizendo-lhe que vendesse e comprasse os remédios para seu filho.

Para ele, a função de médico tinha o mais elevado conceito, por isso, ele dizia: “Um médico, não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta. Aquele que não acode por estar com visita, por ter trabalhado muito, ou por ser alta hora da noite, e que pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta, que procure outro médico - esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro, o anjo de caridade que veio lhe fazer uma visita e lhe trazia a única maneira que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da existência”.

Seu credo constava de: “Creio em Deus, Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra,
creio que sou um espírito por Ele criado para a imortalidade. Não sou cristão porque meus pais me criaram nessa lei; mas sim porque minha razão e minha consciência, livremente agindo, firmaram minha fé nessa doutrina sublime, que eleva o homem, em espírito, acima de sua condição carnal. A idéia desta doutrina, a pluralidade de existências, não é nova, embora aplicando mal a metempsicose. Ela vem da origem dos tempos e serve de característica à doutrina de Jesus. No Oriente, a caridade e a pluralidade de existências foram colunas em que assentou a doutrina de Buda. Jesus foi, portanto, quem fez germinar a semente da caridade, lançada à Terra desde o princípio da Humanidade. Não creio que o mal possa triunfar sobre o bem; não creio que um espírito criado por Deus possa fazer-lhe frente, resistir-lhe e destruir-lhe os planos e nem que o Senhor permita isso. Não creio na existência única, porque o homem é perfectível; não creio nas penas eternas, porque Deus é Pai; não creio na infalibilidade do papa, porque assim teríamos um Deus no Céu e outro na Terra. Eis o meu credo e digo-lhes: Tenho fé viva e esperança firme de subir com ele à sociedade de Deus na eternidade”.

Em dezembro de 1899, Bezerra de Menezes foi acometido por uma congestão
cerebral (acidente vascular cerebral) e desencarnou em 11 de abril de 1900, às onze e meia horas. Já o jornal “O Pais”, sob a direção de Quintino Bocaiúva, destacava em sua primeira página: “Desde que se divulgou a notícia, uma romaria constante passou a se dirigir para a Câmara Municipal da Corte, onde eram prestadas as homenagens pelos serviços prestados aos necessitados e ao país. A grande maioria era de pobres, os humildes e necessitados, no anonimato de sua condição em que, brilham excelsas virtudes, que lhe iam render o tributo da saudade e do reconhecimento, conquistados pela bondade, e cujos soluços e lamentações se confundiam com os da pobre família desolada”.

Hoje, na Espiritualidade, Bezerra de Menezes é Coordenador no Plano Espiritual Superior da Revolução Mundial dos Espíritos da Luz Celeste na Quarta Revelação.



Bibliografia:
“O Reformador” de agosto de 2006
Revista “Bezerra de Menezes” da Editora Minuano


Jc.
S. Luis, 23/2/2011

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