quinta-feira, 2 de agosto de 2012

AS PROFECIAS E AS CRIANÇAS DA NOVA ERA

AS PROFECIAS E AS CRIANÇAS DA NOVA ERA O discípulo Paulo, na sua carta aos Tessalonicenses, capítulo 1 vrs.20/21, recomenda: “Não deveis desprezar as profecias, e sim examinar tudo e abraçar o que é bom.” O conselho de Paulo reflete o seu grande bom senso, pois frequentemente somos surpreendidos por previsões dignas de reflexão. No século XVII, o abade Johanes, tido como um grande vidente, nome dado aos médiuns da antiguidade, previu: “A águia negra atacará o galo, arrancando-lhe muitas penas, mas será vencida pela águia branca, vindo do mar, e pelo urso, vindo por terra; o leopardo, com suas patas, e o próprio galo, com o seu esporão, irão até a toca da águia negra e lá a liquidarão.” Na época, esta profecia foi ridicularizada por cientistas, teólogos e biólogos, que não compreenderam o aspecto simbólico das palavras do abade, refletidas nas representações de animais. Porém, veio a Segunda Guerra Mundial, que se iniciou em 1939, e a visão da profecia do abade se aclarou: “A águia negra (o emblema do governo nazista alemão) atacou o galo (simbolizado pela França), arrancando-lhe as penas (referência a muitos saques e destruição), mas depois foi atacado pela águia branca (Estados Unidos) vinda pelo mar (Oceanos), ajudada pelo urso (Rússia) vindo por terra e pelo Leopardo (simbolizando a Inglaterra), que invadiram seu ninho (Alemanha), destruindo-a.” No século XIX, Allan Kardec já falava da transição por que passava o mundo. Logo este não é um fenômeno novo. Somente agora os psicólogos americanos se deram conta de que deveriam estudar tal assunto. “A Gênese”, publicada em l868, nos diz: “A época atual é de transição; confundem-se os elementos das gerações. Se formos colocados num ponto intermediário, assistiremos sempre à partida de uma geração e à chegada de outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares. Têm idéias e pontos de vista opostos as gerações, pela natureza das disposições morais, sobretudo, pelas disposições “intuitivas e inatas”, tornando-se fácil distinguir a qual das duas pertence à pessoa”. Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, cada nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento do bem e a crença espiritualistas, o que constitui sinal característico de certo grau de adiantamento anterior, se compondo de espíritos que já progrediram e se acham predispostos a assimilar as ideias progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração. Assim aprendemos com Allan Kardec que, se bem compreendida e orientada, toda e qualquer criança que está chegando a Terra mudará a vida do planeta de maneira bastante significativa e jamais imaginada. Quando o lar e a escola se tornarem locais de satisfação, de aprendizado e de segurança para as crianças de agora e para as que virão, conseguiremos auxiliar esses Espíritos que, chegados ao mundo para desempenhar suas papeis missionários, de homens e mulheres de bem, possam realizar com êxito o que vieram fazer na Terra. Podemos ajudar de alguma maneira, esses Espíritos, de cada nova geração, quer vivamos na mocidade, na maturidade, na velhice. Basta que amemos aos nossos familiares, dando o exemplo, convivendo em paz com nossos visinhos, oremos pelos adversários, auxiliemos nem que seja apenas um necessitado, desejando a paz em todos os pontos da Terra. A nova geração está na criança, na mãe de família que luta para criar os filhos, nos que trabalham nos campos, em todos os lugares, em todos nós, espalhando o consolo, alimentando a esperança, pensando na harmonia, buscando o entendimento; de algum modo somos também elementos da nova geração, valorizando a vida e o amor verdadeiro, amparados pelos Espíritos Superiores e com as bênçãos de Jesus, que sustentam os que sofrem e abrem as portas da elevação espiritual. O assunto profecia, em nossa época, liga-se automaticamente ao problema do fim do ciclo evolutivo que ora vivemos, como já elucidaram os Espíritos em diversas comunicações, em locais e momentos diferentes e por diferentes médiuns em vários paises. O próprio Allan Kardec, na obra “A Gênese”, capítulo XVII, item 63, nos adverte: “Devendo o Bem reinar na Terra, será preciso dela excluir os espíritos endurecidos no mal, e que poderiam acarretar-lhe perturbações. Deus já deixou esses espíritos pelo tempo necessário à sua melhoria; mas no momento em que este mundo deve ser elevado na hierarquia dos mundos, mediante o progresso moral dos seus habitantes, tendo chegado tal tempo, a Terra será interditada àqueles que não hajam aproveitado as oportunidades e orientações que receberam, e tal interdição se aplicará não só aos encarnados como também aos desencarnados de tal grupo. Serão eles exilados para mundos inferiores, (como antes, sucedeu com a Terra ao receber as raças adâmicas), enquanto ao mesmo tempo, serão substituídos por Espíritos mais evoluídos moralmente. É a esta separação que Jesus presidirá, figurada nas suas palavras: “Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda.” Ainda no mesmo capítulo, Kardec considera no item 67: “O julgamento, por via de emigração, tal como foi definida, é racional; é fundado sobre a mais rigorosa justiça, visto que deixa ao espírito seu livre arbítrio, dado por Deus a todas as criaturas, sem exceção, para progredir, sem trazer nenhuma interrupção à marcha progressiva ao espírito. Tal é a conseqüência da pluralidade dos mundos e da pluralidade das existências.” Comenta ainda Kardec que o termo “julgamento final” não seria exato, pois que os espíritos passariam por vários processos de julgamento, sempre que houvesse a depuração de um mundo. Maia adequada seria a denominação de “julgamento gerais”, em todas as épocas em que ocorreram renovações totais ou parciais de populações dos mundos, com imigrações e emigrações de espíritos. Essa seleção de espírito e a promoção da Terra para mundo de regeneração é acontecimento que tem sido aguardado há algum tempo, não sendo poucas as referências que temos sobre tal acontecimento na literatura espírita e espiritualista. Aliás, tal fenômeno, tendo em vista a mudança para mundo de regeneração, só pode mesmo acontecer com a mudança de moralidade dos seus habitantes. É o melhor padrão dos habitantes que favorece a vida em sociedade em nível melhor. Esses novos espíritos evoluídos que estão chegando e habitarão a Terra, estão nascendo e recebendo o nome de crianças Índigo. No excelente livro (não é espírita), “Crianças Índigo”, publicado em 2005 pela Editora Butterfly, os seus autores norte-americanos, Lee Carol e Jan Tober, relatam que de poucas décadas para cá, os pesquisadores e educadores estão descobrindo um novo tipo de criança. Relatam, eles, que praticamente 90 % das crianças atuais são portadoras de atitudes que se configuram como crianças “Índigo”. Essa denominação se deve ao fato de que tais crianças têm suas auras azuis. Embora esses pesquisadores não tenham vidência nem sejam médiuns, enxergam ao redor dessas crianças a cor azulada. De acordo com as pesquisas científicas citadas no livro, relacionamos algumas das principais características das crianças Índigo: a- Têm inteligência superior à atual geração de adultos; b- têm nobreza de caráter; c- não aceitam a liderança imposta; d- necessitam da presença de adultos emocionalmente estáveis e seguros ao seu redor; e- se frustram quando suas ideias não podem ser colocadas em prática por falta de recursos ou da compreensão das pessoas; f- aprendem pela experiência, recusando-se a seguir metodologia repetitivas e passiva; g- resistem aos tipos de autoridade que não seja exercida de maneira democrática; etc. Apresentamos mais duas informações espíritas sobre as crianças da nova era: A primeira, consta do livro “Momentos de Harmonia”, da Editora Leal, psicografado por Divaldo Franco, ditado pelo espírito de Joanna de Angelis, que diz: “...dá-se neste momento a renovação do Planeta, graças à qualidade e moralidade dos espíritos que começam a habitá-la, enriquecidos de virtudes nobre e de interesse fraternal.” – A segunda informação consta no livro ”Reforma Íntima Sem Martírio”, psicografia de Wanderley Soares, ditado pelo espírito de Maria Modesto Cravo, e diz:”Uma geração nova regressa às fileiras carnais da humanidade para melhorar o panorama do orbe interligando e ampliando patamares de fraternidade. É tempo de renovar.” Sabemos que as crianças de hoje são muito ativas e inteligentes. E por que são tão inteligentes? – A resposta está nas comunicações dos espíritos. Informam-nos que, de poucas décadas para cá, os espíritos que estão renascendo em nosso planeta são muito especiais, nobres de alma, fraternais e, pelo progresso alcançado são inteligentes e moralmente evoluídos. Essa notícia, formidável de renovação do mundo que habitamos, por meio de espíritos especiais que estão reencarnando possivelmente é a mais importante notícia depois da vinda de Jesus e de Allan Kardec. A revista “O Reformador” de setembro de 2006, trás uma reportagem de Washington Luis Fernandes, com a foto de um menino mexicano de 6 anos, de nome Maximiliano Arellano, fazendo uma palestra (durou 45 minutos) sobre Osteoporose, na Universidade do México, para uma platéia formada por médicos. Como o púlpito era alto, ele teve que subir em uma cadeira para poder fazer a palestra. Diz ainda à reportagem que ele já fez palestra até sobre Anatomia Cardiovascular. O diretor da Faculdade de Medicina, Roberto Camacho, disse que Maximiliano fala de Fisiopatologia com o linguajar de um residente. Não há como explicar que esse menino de 6 anos, possa fazer palestra para médicos, senão admitindo que ele tenha adquirido esses conhecimentos em existências passadas. Retornando ao livro “Crianças Índigo”, um dos colaboradores relata: “Sabemos que as crianças índigo já nascem com um talento especial. Muitas têm a consciência de verdadeiros filósofos sobre o sentido da vida e sobre como salvar o planeta. Outros são grandes artistas, inventores e cientistas. Muitas crianças que nascem com talentos especiais têm sido diagnosticadas com portadoras de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), outras estão sendo destruídas no sistema público de educação. O objetivo desta exposição, além de divulgar a informação de que a Ciência e a Doutrina dos Espíritos estão de mãos dadas, é também mostrar a importância da implantação da Pedagogia Espírita. Ela não será o único instrumento educativo desta nova era, pois a Espiritualidade age por muitos outros meios e formas; mas com certeza será um dos mais bem fundamentados, pois trás os princípios morais e o fundamental conceito de que a criança é um ser reencarnante, que chega ao mundo. Voltando às profecias, sabemos que é problemática ser marcada uma época para a transição do mundo para a regeneração, e há até mesmo certa dificuldade dos Espíritos Superiores em nos revelar esse tempo, porquanto somente Deus sabe a época exata. Existe ainda uma grande dificuldade de interpretação, do que se refere a tempo e espaço. Aprendemos com os espíritos que, para o mundo espiritual, o termo “dentro em pouco”, pode significar algumas décadas ou mesmo séculos, o que se torna indecifrável. Entretanto, tomamos conhecimento de uma verdadeira ousadia do espírito de Emmanuel, via mediunidade de Chico Xavier, contida na obra “Plantão de Respostas”, onde o mentor afirma: “Na Terra já se iniciou o processo para o mundo de regeneração há alguns anos atrás e deverá ser acelerado a partir do ano de 2057... Tendo em vista o quadro desolador das condições do planeta na época atual, nos parece um período muito curto para sofrermos mudanças tão profundas, a fim de permitir a era de regeneração, mas não deixa de ser uma ótima notícia. Por outro lado, observa-se que tudo se modifica atualmente na Terra em grande velocidade, que não seria de todo impossível que chegássemos há esse ano em situação geral mais favorável. Levando-se em consideração que o mesmo Emmanuel acertou em cheio em suas previsões, quando, no romance “Há dois mil anos”, recebido por Chico Xavier, adiantou ele, as graves crises por que passaria o mundo ao ser envenenado e poluído por seus habitantes, nos tempos em que vivemos. Essa obra foi psicografada em fins de 1930, quando nada ainda se falava de ecologia, da preocupação com o derretimento do gelo das calotas polares, da poluição dos rios, lagos e mares, e as bruscas e desconcertantes mudanças climáticas que observamos nos dias atuais. No diálogo entre Lívia e Simeão, personagens do livro, este último prevê com fantástica riqueza de detalhes todos os processos dolorosos de agressão ao planeta e também às vigorosas reações que este, agredido, responde com tragédias, que temos assistidos quase que diariamente nestes últimos tempos. Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, com resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam elas renascer exuberantes com a chegada da primavera; mas também os de natureza moral, social e religiosa que assinalarão os dias tormentosos, que já vivemos. Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, os postos de trabalho convertem-se em áreas de competições desleais, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas. A turbulência vencendo a paz, o conflito dominando o amor, a luta desigual substituindo a fraternidade, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de caridade e de amor... É inevitável a colheita da sementeira, por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espinhos venenosos. Como as leis da vida não podem ser desrespeitadas, toda infração que se lhe faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar. A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas, colaborando na harmonia do conjunto. Nenhuma conquista exterior terá êxito se não proceder do íntimo, onde estão instalados os hábitos. Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e atos dignos. O ser humano que se renova moralmente contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no Planeta. Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os Espíritos Superiores que operam em favor da grande transição. O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da ação, motivando-os, o que ocorre também com a alegria e a felicidade. Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a desencarnação, fenômeno natural a vida continua se manifestando em outra dimensão. Portanto, são chegados os tempos em que as forças do mal serão compelidas a abandonar as suas derradeiras posições na Terra. Para aqueles que viverem bastante tempo, participando das duas situações, parecerá que um novo mundo haja surgido das ruínas do mundo antigo; o caráter, os costumes, os usos, tudo estará mudado, como já vem acontecendo há algum tempo, e muitas pessoas nem percebem; é que, com efeito, Espíritos mais evoluídos chegam trazendo novas idéias e sentimentos nobres para elevar a Humanidade, que tem novas necessidades, aspirações mais benéficas; a fraternidade será a nova ordem social. As gerações que desaparecem levarão consigo os seus preconceitos e os seus erros; enquanto que as gerações que estão chegando, imbuídas de idéias elevadas, imprimirão no mundo um movimento no sentido do progresso moral que deve marcar a nova fase da Humanidade. As grandes partidas coletivas que ceifam milhares de existências, não tem apenas o objetivo de depurar rapidamente as massas, mas libertar também muitos espíritos encarnados das más influências ainda reinantes na Terra... Na época atual de transição que vivemos, os valores das duas gerações se confundem, com idéias e sentimentos inteiramente opostos. A natureza dos sentimentos morais de cada pessoa vai definir a qual das duas gerações ela pertence. Os que estarão compondo as novas gerações, Espíritos evoluídos ou que se melhoraram, devem eles receber todo o apoio, cuidados e carinhos por parte dos que aqui se encontram, principalmente dos pais, por fazerem eles parte do movimento de renovação da Humanidade, cabendo-lhes fundar a era do progresso moral, em virtude do sentimento inato do bem, comprometidos com a mudança em diferentes níveis de atividades: familiar, educacional, ético, moral, artístico, científico, tecnológico e religioso. Em toda parte do mundo estão desabrochando e se manifestando esses Espíritos que recebem o nome de Índigo. Para preparar-lhes o caminho, de que maneira estamos colaborando para esse evento tão feliz? Já estamos contribuindo para essa era de regeneração? Todos nós temos conhecimento do que está acontecendo e o que deverá acontecer ainda. Que cada um interrogue sua consciência para saber como está procedendo nesta transição. Que o Senhor nos ajude a cumprir bem nossa missão... Jc. S.Luis 08/02/2007

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