segunda-feira, 10 de junho de 2013

DIVERSOS PEQUENOS TEXTOS - 2

 


  SOLUÇÃO NATURAL

Os Espíritos benfeitores já não sabiam como atender à pobre senhora obsidiada. Perseguidor e perseguida estavam mentalmente associados à maneira de polpa e casca no fruto.

Os amigos desencarnados tentaram de todos os modos afastar o obsessor, induzindo a pobre senhora a esquecê-lo, mas debalde.  Se ela tropeçava na rua, pensava no obsessor; se alfinetava um dedo em serviço, atribuía-lhe o golpe... Se o marido estivesse irritado, dizia-se vítima do verdugo invisível... Se a cabeça lhe doía, acusava-o... Se um prato se espatifasse, no trabalho doméstico, imaginava-se atacada por ele.., Se aparecesse alguma dificuldade econômica, transformava a prece em crítica ao obsessor infeliz...

Reconhecendo que a senhora não encontrava libertação, por teimosia, os instrutores espirituais ligaram os dois – a senhora e o acompanhante invisível – em laços fluídicos mais profundos, até que ele o obsessor, renasceu dela mesma, como filho necessitado de carinho e de compaixão.

Os benfeitores enfim descansaram; o obsessor descansou; a obsidiada descansou e o esposo dela também descansou.

Transformar obsessores em filhos, com a bênção da Providência Divina, para que haja paz nos corações e equilíbrio nos lares, às vezes é a única solução.

Bibliografia:
Hilário Silva
 Livro “Luz no Lar”

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PARA ONDE VÃO OS POLÍTICOS ?

Para onde vão, no mundo espiritual, os políticos que enganam e roubam o povo?

A respeito dessa pergunta, lembramo-nos de um fato passado com o prof. Raul Teixeira, físico, professor universitário, espírita, conferencista de alto nível e médium de grandes recursos. Certo dia, ele foi convidado a fazer uma conferência numa cidade importante do Brasil, e, ao dirigir-se para almoçar num restaurante, com os seus anfitriões, enquanto esperavam que o semáforo abrisse para atravessarem larga avenida, ele viu uma mulher andrajosa, junto a um caixote de lixo, a separar o lixo mais limpo do mais sujo, a procura de comida.  Tal cena causou-lhe tamanha impressão, que perdeu a vontade de almoçar, mesmo com a  necessidade de se alimentar. Enquanto tentava se recompor mentalmente, já no restaurante, pensando naquele ser que nada tinha, e ele ali num restaurante com os seus amigos, apareceu-lhe, através do fenômeno da vidência espiritual, um espírito amigo, que o acompanhava na sua tarefa doutrinária, que o acalmou dizendo-lhe que mesmo que fosse dar comida limpa, àquela senhora, ela recusaria. E o Espírito, em breves pinceladas contou a história daquela mulher.

Aquele espírito, em existência anterior, fora um famoso político brasileiro, ainda hoje muito reverenciado, que por ter prejudicado tanto o povo, tinha reencarnado numa condição miserável, devido ao mecanismo do complexo de culpa que fez, após a morte do corpo físico, no mundo espiritual (onde não conseguimos esconder nada, nem de nós,  nem dos outros), voltando numa condição miserável para aprender a valorizar aquilo que ele tanto desprezara na existência anterior: as dificuldades  financeiras do próximo. Curiosamente, o nome desse famoso político estava afixado nesse local, dando nome à avenida, e essa mulher, por uma fixação inconsciente, não largava aquele local onde outrora lhe prestaram grandes homenagens. Não era um castigo divino, mas sim uma decorrência da Lei de Causa e Efeito, onde cada um colhe de acordo com seus pensamentos, sentimentos e atos.

Em futuras reencarnações, cada um colhe de acordo com o que semeou no seu passado. Assim se justificam as diferenças de sofrimentos morais entre os seres humanos. Sendo a Doutrina dos Espíritos uma ciência de observação e uma filosofia de conseqüências morais, como seria bem diferente o nosso planeta, se todos os que roubam, que enganam, que se aproveitam do poder que exercem, que exploram os seus semelhantes, se conhecessem a reencarnação (hoje uma evidência científica), esse conhecimento dar-lhes-ia um novo rumo existencial, na certeza de que todos os nossos atos repercutirão sobre nós mesmos, para o bem ou o mal, conforme a qualidade dos mesmos, nesta existência, no mundo espiritual e  também nas existências futuras.  Tentar desconhecer a situação com um simples”eu não acredito nisso”, não vai alterar a responsabilidade que cada um de nós tem sobre os seus pensamentos, sentimentos e ações. Poucos são os políticos, ao se encontrarem no mundo espiritual e verificarem que cumpriram o seu dever, se sentem felizes. Infelizmente, essa realidade ainda é mínima; a maioria dos políticos que governam na Terra, em futuras reencarnações, terão que reparar os seus erros e abusos com dolorosas expiações, a exemplo do que aconteceu com a senhora, comentada neste artigo e com o rico avarento da história contada por Jesus com o título “Lázaro e o rico malvado”.

Bibliografia:
José Lucas
Revista Espírita de Campos

Jc.

S.Luis, 6/11/2011

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A ESCOLHA DO IMPERADOR

Certo imperador chinês estava morrendo e não tinha nenhum filho para assumir o trono. Decidiu ele então escolher um entre milhares de chineses “comuns” para substituí-lo. Assim, reuniu todos seus súditos em frente ao palácio e deu a cada um deles uma semente, de flores distintas. Aquele chinês que plantasse a semente cuidando dela com muito carinho e um ano depois apresentasse a mais bela das flores, seria o próximo imperador da China.

O tempo passou e na data marcada, na praça em frente ao palácio, havia milhares de chineses com vasos lindos e flores ainda mais belas – azuis, rosas, vermelhas e amarelas... O imperador então se levantou e foi até a multidão. Caminhou durante algum tempo no meio daquelas flores maravilhosas. Então ele escutou um rapaz chinês chorando. Perguntou a ele o que havia acontecido. O rapaz mostrou ao imperador um vaso feio, somente com terra e sem nenhum sinal de alguma flor, e disse: “Havia plantado a semente e nada havia acontecido. Trocara a terra,  pusera mais água e nutrientes e nada mudou; a planta simplesmente não nasceu”.

O imperador então voltou ao seu trono e anunciou que o rapaz que estava chorando herdaria seu trono...  Porque ele, o imperador, havia distribuído sementes secas e mortas a todos os concorrentes. A honestidade e a coragem do rapaz, fizera o imperador tomar tal decisão. Os outros, tinham trocado as sementes que apresentavam belas flores tentando enganá-lo e assumir o trono...

Obs.
Autor Desconhecido.

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A  AIDS

No século vinte, o homem domou doenças mortais como a gripe e a tuberculose e aumentou a média da existência do ser humano para 80 anos nos paises mais desenvolvidos. No entanto, no terceiro milênio, uma das regiões da Terra, afunda na miséria e parece nem ter saído do primeiro milênio. Com 800 milhões de habitantes, parte da África bate às portas do século XXI, com um pedido de socorro, a um contingente que reúne 29 dos 35 países mais miseráveis do planeta. Misérias, guerras e Aids, anulam na África, os benefícios que o desenvolvimento e o progresso proporcionaram à Humanidade.

Ameaçam o presente e o futuro do continente, além das misérias, a Aids, que já atingiu 35 milhões de pessoas. Em cada 10 pessoas infectadas no planeta, 9 são africanas; estas são constatações do jornalista Flávio Henrique, em reportagem publicada no jornal “O Globo”, do Rio de Janeiro. São estatísticas que impressionam e preocupam.

Analisando  o  assunto,  o  confrade  Geraldo Guimarães  comentou:  “Acima das leis
humanas, prevalece a Lei Divina de “causa e efeito”. A razão porque, em cada 10 pessoas infectadas de Aids, 9 estão na África, onde também estão os 29 países mais miseráveis do mundo, é a utilização geográfica apropriada, onde devedores das Leis Divinas, em novas encarnações, de um modo geral, juntos, resgatam suas faltas, fazendo ao mesmo tempo um apelo à Humanidade; dizendo a todas as criaturas, que precisamos socorrê-los, e que devemos nos precaver de desmandos de comportamento, que venham a gerar em nós, contingências expiatórias desse porte de sofrimentos”.

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 SOLUÇÕES  FAMILIARES

 Adágio Popular:  “Casa dos pais, escola dos filhos. O lar não é apenas o primeiro santuário, mas também, o primeiro educandário”.

Sem a Paciência, a Renúncia e a Boa Vontade, impossível se torna a constituição de uma família saudável no lar.

A Paciência, em verdade, segundo Emmanuel, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, prosseguindo corajosamente, quando nos seria mais fácil desistir. Em família, quantas pessoas, quantas vezes, tiveram vontade de desistir de auxiliar este ou aquele parente difícil!  Muitos desistiram! Muitos mais prosseguem na luta. Navegando no mar tempestuoso da existência, quantas vezes somos tentados a cruzar os braços cansados do esforço que fazemos. A Paciência que é a ciência da Paz anda muito escassa atualmente. Ela é a virtude que nos impulsiona a prosseguir na jornada difícil.

A Renúncia é outro pré-requisito para os que pretendem realmente edificar uma família feliz. A renúncia é a mestra da paciência. Renunciar, de alguma forma é melhorar, é consertar, é reformar, é destruir barreiras que dificultam o relacionamento familiar, evitando estimular a discórdia e a violência entre as pessoas.

Finalmente,  “Boa-vontade entre os homens”, presente na Saudação dos Anjos que anunciaram a chegada do Messias à grande família humana, deve ser uma constante nos lares que buscam na Paz, a alegria de viver. Onde houver a Paciência, a Renúncia, haverá sempre a Boa-vontade para a construção de uma família, onde cada membro dela, busque seu crescimento, movido pela capacidade de transformar, em luz o que foi trevas, em amor o que foi ódio, em virtude os vícios que impediram, no passado, a concretização de uma família, com base nas lições de amor e paz do Mestre Amado Jesus.

Com a prática desse exercício, estaremos aptos a entender as diferenças, aceitá-las e  justificá-las, encontrando o remédio único para nos curar de todos os males – O Amor Incondicional.

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DOUTRINA DOS ESPÍRITOS

A Doutrina dos Espíritos não se apresenta à  Humanidade como uma imposição do Superior ou Inferior; busca sim, abrir a mente humana ao conhecimento geral sobre a vida espiritual e a existência terrena, sobre tudo o que existe, suas causas e manifestações.  Trazendo ela, os aspectos filosóficos, científicos, morais, religiosos, educacionais e sociais, veio no momento certo, esclarecer os problemas e dar-lhes soluções corretas, com a revelação de realidades desconhecidas e de verdades antigas, como a doutrina da reencarnação, conhecida há milênios no Oriente.

Quando somos alvo de problemas que causam desencanto e mal estar, devemos procurar entender as causas e tudo fazer para acalmar nosso mundo íntimo, buscando nas mensagens do Evangelho de Jesus, as diretrizes para desanuviar nossa mente diante desses testemunhos, para melhorarmos nossas atitudes, eliminando o  orgulho, que obscurece nossos melhores sentimentos.

Passamos a refletir em torno desses problemas que vivenciamos, sabendo que irão passar, em virtude das soluções que chegarão para superá-los. Não estamos na Terra somente para viver prazeres e ilusões, mas também para os testemunhos diante dos problemas e das aflições que nos chegam de diferentes formas,  nos levando a sofrer, muitas vezes injustamente, se analisarmos apenas a presente existência, som o conhecimento de que já tivemos anteriores e teremos outras existências no futuro.

Em nossa caminhada evolutiva, nos defrontamos com situações nas quais são analisadas as nossas reações e o nosso comportamento diante do poder, do dinheiro e da beleza física. Poucos são os que sabem lidar com estes atributos sem ferir o próximo, sem se deixar levar pelas paixões perturbadoras...  Dos três, consideramos o poder o mais prejudicial. As pessoas mudam quando dispõem de autoridade material. Tornam-se arbitrários, prepotentes, insensíveis, usando máscaras e procurando ocultar seus conflitos e seus atos, sua realidade interior atual... Julgam-se corretas em suas decisões sem levar em consideração os sentimentos, não analisando seus gestos e atitudes e se perdem ante as bajulações dos que os cercam enquanto estão no topo das decisões... Esquecem-se de que tudo é transitório e de que, pela lei de “causa e efeito”, estão semeando o que colherão no futuro...  Às vezes nem o aconselhamento dos mais experientes, conseguem demovê-los de atitudes impensadas e prejudiciais aos seus semelhantes, que lhe parecem inferiores. É de lamentar e de tristeza ver essas pessoas caminharem para futuros resgates dolorosos...

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PEQUENAS  LIÇÕES

“Oração e caridade”, disse o Mestre, é o que podem expulsar certos tipos de espíritos. Portanto, oremos com muito fervor e abstemo-nos de todo o mal, fazendo o bem para que possamos libertar as pessoas da influência desses espíritos.

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Se o Mestre disse: “Sede Perfeitos”, é porque a perfeição é possível de ser alcançada; se Ele nos veio ensinar, é porque podemos aprender; se nos veio servir de modelo, é porque o podemos imitar;  se nos afirmou ser Ele “O Caminho, a Verdade e a Vida”, é por ser o caminho que devemos seguir; verdade que podemos praticar; vida que podemos enriquecer, tanto na Terra como na Espiritualidade, com as luzes e tesouros do Evangelho.

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O girassol nos fornece uma lição evangélica. Ele reage à presença do astro-rei (Sol), acompanhando seu curso no horizonte durante as horas do dia. E quantos de nós nos mantemos voltados para o Cristo? Quantos procuram acompanhar Sua trajetória  de ação renovadora e luminosa, espalhando, saúde, amor e benefícios?

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FORÇAS DIVERGENTES

Allan Kardec nos advertiu de que forças organizadas surgiriam para combater o Espiritismo e outros que desejariam introduzir nele, sistemas divergentes que nada têm com a Doutrina dos Espíritos. Respeitamos todos os que seguem outras correntes de pensamento. Se o sistema que abraçaram é bom, assumam suas próprias filosofias e não queiram desmoralizar e colocar no Espiritismo, o que não é dele.  A Doutrina dos Espíritos, representando o “Consolador Prometido por Jesus”, não combate àqueles que praticam com sinceridade o Evangelho de Jesus e nem aceita sistemas divergentes como a cromoterapia, a apometria e outras mais, sendo aceita apenas,  as terapias do passe e da água fluidificada.

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IGREJAS PENTECOSTAIS

Não é segredo para ninguém que as igrejas pentecostais arrecadam tanto dinheiro que seria impossível esconder o fato ou fazermos de conta que não o vemos. É por esse motivo que os que dirigem essas igrejas, não toleram que seus fiéis se aproximem da Doutrina dos Espíritos (Espiritismo), pois sabem que os perderão, caso eles abram seus olhos e suas mentes para o conhecimento e para a razão que a Doutrina Espírita apresenta. O medo deles é perder o patrimônio e não as almas. Por que tanto pavor com o Espiritismo? – É muito simples. Trata-se de interesses materiais; unicamente pelo dinheiro que é arrecadado. Quando o crente acordar e quando os pastores, bispos, etc., ficarem com a responsabilidade de ganhar seu sustento com o suor do trabalho e não de seus fiéis, as coisas mudarão. Por isso, o medo do Espiritismo...

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JULGAMENTO

O falecido prefeito de New York, La Guardia, era famoso por suas tiradas filosóficas. Costumava presidir um tribunal onde eram julgados casos policiais simples.

Numa dessas sessões, apresentaram-lhe um homem que fora surpreendido roubando um pão. La Guardia julgou-o, considerando-o culpado e o condenou a pagar a multa de cinquenta dólares. Depois, dirigindo-se à pequena multidão que lotava o recinto, sentenciou: “Quantos aos presentes, estão todos condenados a pagar um dólar cada um, até atingir o limite da multa imposta ao réu, para que ela seja quitada e ele, libertado”.

Após breve pausa, enfatizou:  “Os senhores estão multados por viverem numa cidade onde um ser humano é obrigado a roubar um pão para matar sua fome”.

Esse episódio permite-nos considerar que todos nós, habitantes de qualquer cidade do Brasil, estamos sujeitos a uma pena mais grave, a uma multa mais severa, em virtude de vivermos num mundo onde as palavras; caridade, bondade, fraternidade, solidariedade, são virtudes conhecidas, mas infelizmente raramente práticada, cujo exercício é indispensável aos que fazem parte de qualquer cidade e que se diz cristão.

Dizem que os Espíritos Superiores ensinam que a felicidade no Céu é socorrer a infelicidade na Terra. Assim sendo, na medida em que nos preocupamos em socorrer os infelizes aqui na Terra, é que faremos a nossa felicidade no Céu. Não existe outra alternativa... Justificativas como: Não tenho tempo! Não tenho nada para doar!   Prometo para mais tarde! Até que gostaria, mas...! Meu tempo passou! - Tempo, nós temos; só falta é  boa-vontade. A prática do Bem é o melhor remédio para as doenças do corpo e da alma, já comprovado pela medicina. A idade da ferramenta não prejudica o trabalho, mas a ferrugem por estar sem atividade é que é prejudicial. Amanhã colheremos apenas espinhos em nosso caminho se não semearmos o Bem agora!...  E o Bem se faz de diversas maneiras, sem que seja preciso o vil metal; precisa-se apenas de querer ajudar o próximo, como fez Jesus ao distribuir benefícios a todos sem doar uma única moeda. Experimente visitar um doente,  ajudar um cego a atravessar a rua, amparar um idoso,  acudir com uma palavra amiga um angustiado, dar um copo com água a quem tem sede, dar uma ajuda a uma criança, fazer uma oração pelos que sofrem, e muitas mais maneiras de servir ao próximo é fazer o Bem. Garanta a sua felicidade no Céu, ajudando os que necessitam aqui na Terra...

“Todo aquele que sabe e pode fazer o bem, e não o faz, será responsabilizado pelo mal que resulte de não haver praticado o bem”         
                                                                                       Apóstolo Tiago, C.4 v.17

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O QUE REPRESENTA PARA O SER HUMANO, O SUCESSO?  

O conceito de sucesso  (bom êxito,  resultado feliz)  nos  dias  atuais  está  muito ligado aos quatro deuses criados pelo ser humano: dinheiro, poder, fama e status – constituindo o novo politeísmo contemporâneo.

Vemos então o sucesso ser restringido às vitórias na existência material e nos prazeres que dela pode usufruir. Observam-se gerações inteiras receberem essa informação como sendo verdadeira, mostrando-lhes modelos e ídolos a serem seguidos e adorados, escondendo que a base desses símbolos é de “barro”. Isso é fato notório e comprometedor do desenvolvimento moral da humanidade na Terra.

O verdadeiro sucesso, aquele que proporciona a felicidade duradoura, está longe das vitórias acima citadas. Desde que o ser humano se reconhece com um ser espiritual, imortal, vivendo no planeta uma de suas inúmeras experiências reencarnatórias, as suas conquistas e objetivos estão acima das vitórias materiais. Essas,  podem ser boas e úteis como recursos, mas são problemáticas quando colocadas como metas e objetivo da existência. O sucesso acalentado deve estar ligado a uma consciência tranqüila, uma postura ética, que proporcione um bem estar coletivo, através de boas ações, independente da condição sócio-econômica.

Dinheiro, poder, fama e status podem ser ótimos servos, mas são péssimos senhores.

Uma mãe que, apesar de todas as dificuldades econômicas,  é um bom exemplo de humildade e retidão para seus filhos, é um sucesso; um profissional que, apesar de não ser o mais famoso, nem o mais rico, trata com honestidade, qualidade e delicadeza a quem necessita de seus serviços, é outro exemplo de sucesso; o homem público que não se corrompe quando no poder, apesar de tudo facilitar essa ação, e procura utilizar-se da sua posição para o desenvolvimento da comunidade (e não do seu próprio bolso), mesmo quando não reeleito, é um homem de sucesso.

Há tantos exemplos de sucesso na existência que passam despercebidos do ser humano porque não são manchetes de jornais, nem notícia no rádio e na televisão, exatamente porque o modelo de sucesso está desvirtuado dos verdadeiros objetivos da existência. O sucesso, às vezes, não está especificamente no fruto dos resultados das ações, mas sim na verdadeira intenção do agente. Algumas vezes o resultado pode não ter sido o desejado, mas a ação na direção de proporcionar o melhor é o que vale.

De forma lenta e gradual as conquistas morais estão tomando o seu verdadeiro lugar nas preocupações humanas. Hoje a honestidade está ganhando mais importância que a esperteza;  a caridade saiu da simples condição de esmola para se tornar um nobre sentimento de solidariedade; o egoísmo, a arrogância e a vaidade, gradualmente vão sendo substituídos pela humildade, simplicidade e bondade. Em termos gerais, ainda estamos distantes de constituir uma sociedade justa e humanitária, mas o ser que se coloca acima da existência material, antevê o sucesso e a felicidade como as conquistas do Espírito. Allan Kardec afirma isso de forma clara no comentário à questão nº. 941 do “Livro dos Espíritos, quando diz: “O ser humano estando mais preso à existência corporal do que a espiritual, tem, na Terra, penas e gozos materiais. Sua felicidade consiste na satisfação fugaz de todos os seus desejos. Sua alma constantemente preocupada e angustiada pelas vicissitudes da  existência, se  mantêm num estado de ansiedade e tortura perpétuas. O homem moral, que se colocou acima das necessidades artificiais criadas pelas paixões, experimenta, já neste mundo, prazeres que o homem material desconhece. A moderação dos desejos dá ao seu Espírito, calma e serenidade. É feliz pelo bem que faz e não há decepções para ele; as contrariedades deslizam sobre sua alma sem lhe deixar nenhuma impressão dolorosa”.

Jornal “Seara Espírita”
Luis Roberto Scholl

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É TEMPO DE MUDAR

Questiona-se o que mais intriga os seres humanos...

SE... eles fartam-se de serem crianças e têm pressa de crescer...
SE... depois de adultos, suspiram por voltar à ser criança...
SE... perdem a saúde para conseguir o dinheiro...
SE... depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde...
SE... pensam tanto no futuro que deixam de viver o presente...
SE... passam pela existência sem deixar nenhum vestígio de sua passagem...
SE... vivem como se não fossem morrer...
SE... morrem como se não tivessem vivido...

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Pare e reflita: Você ainda pode acertar sua existência. Todos os dias, quando você acorda recebe o mais belo presentes que Deus lhe dá: A DÁDIVA DA EXISTÊNCIA.

Você que administra sua existência, faça com que ela seja voltada para realizações positivas que lhe perpetue a passagem no mundo e que realmente valha ser vivida...

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UMA QUESTÃO DE PARADIGMA

“Vôo com máquinas mais pesadas do que o ar é inviável e impossível”.
                                                           Simon Newcomb – Astrônomo de renome em 1902
“É um sonho patético imaginar que... automóveis irão tomar o lugar de ferrovias nas viagens de longa distância”.            Congresso Americano de Transportes, 1913.
“Creio que no mundo existe mercado para apenas uns cinco computadores”.
                                                           Thomas J. Watson, presidente da IBM – 1943.

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NOSSOS  “MORTOS”  VIVEM

No dia de finados, as pessoas reverenciam os seus mortos. Mortos fisicamente, porque o desprendimento dos laços que prendiam o Espírito ao corpo material, permite a ele a sua libertação e o retorno à Espiritualidade. O Espírito sendo imortal passa a habitar outro mundo, sendo recebido pelos entes queridos que o precederam nessa viagem.  Ao tomar conhecimento da sua nova condição, recebe o merecimento pelas atitudes nobres realizadas, pelo amor dedicado aos seus semelhantes, quando de sua estada na Terra, sendo então conduzido a colônias de repouso e bem-estar, para que possa algum tempo depois, ser integrado em novas tarefas, tanto na Espiritualidade como junto aos seres humanos, para sua constante evolução espiritual.  Por outro lado, a maior infelicidade para o Espírito, é passar para a Espiritualidade, carregado de vícios e de maldades... Quantos sofrimentos vai passar.

É natural que as pessoas lamentem a ausência dos entes queridos e que sintam saudades. Sabemos que até o rochedo mais rígido, movido pelos imperativos da Natureza, rebenta em prantos criando o córrego generoso que vai banhar o solo ressequido. A saudade é um sentimento legítimo da alma, representando carinho, esperança e confiança nos designos divinos. O desespero, ao contrário, é prejudicial às criaturas, pois as leva ao mar da angústia e da revolta às Leis de Deus, de onde é difícil regressar em perfeito equilíbrio emocional.

Creia, sinceramente, que os nossos chamados “mortos” estão vivos e libertos do corpo físico, aguardando o momento de novo reencontro na Espiritualidade ou, a oportunidade de retornar ao nosso convívio, em nova existência, na qualidade de filho, neta, bisneto, ou amigo nascido em outra família, mas com afinidades conosco. Lamentando a separação temporária de algum ente querido, façamos uma oração a Deus, pedindo pelo nosso ente amado, tendo a certeza de que Deus que nos criou, para nos amarmos mutuamente, jamais nos separaria para sempre.

Tenhamos saudades porque esquecimento de entes queridos ou benfeitores é ato de ingratidão, mas vamos transformar as saudades em ações benéficas de amor ao próximo, em seu nome, como demonstração do nosso carinho e consideração. Vem bem a propósito as palavras de Jesus: “Nenhuma ovelha do rebanho do meu Pai se perderá”. Em seguida afirmou aos seus apóstolos:  “Eu seu o Caminho, a Verdade e a Vida”, e quem quer que creia em mim, jamais morrerá”.

Que o Senhor, em Sua infinita misericórdia, nos conforte com a Paz e a Resignação e nos dê também forças para aceitarmos Suas Leis...                        

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                 NOSSAS NECESSIDADES E O NOSSO MERECIMENTO

Todas as coisas chegam para nós, pelo trabalho, pela oração e pelo poder divino; porém, é preciso que tenhamos o  merecimento.
“Nunca se esqueça de dizer ‘se for de minha necessidade e merecimento, que eu alcance essa graça’. Faça assim e veja a diferença que essas palavras vão fazer em sua existência”.
Você já pediu a Deus por uma graça? Se, alcançou o que pedia, provavelmente precisava e a merecia. Em nossas crenças, nos achamos sempre merecedores de alcançar o que pedimos. É que ás vezes, na nossa infantilidade, julgamos Deus como um pai do mundo que nos dá o que pedimos. E se não nos atende nos julgamos vítimas, mas a verdade é que não temos o merecimento, ou o que desejamos nem sempre é o melhor para nós. Esquecemos que em Sua Infinita Sabedoria e Bondade, Deus só deseja o nosso bem. Como temos a visão limitada, por conta do nosso atraso espiritual e pelo que ainda precisamos aprender, não sabemos distinguir o que precisamos realmente, ou o que queremos por nossa vaidade..
Isso lembra o livro “O Mago de Strovolos” de Kyriacos Markides (Editora. Pensamento) sobre o espiritualista Daskalos, conhecido por suas curas espirituais. Na obra, Daskalos é internado para amputar a perna. Um dia antes da cirurgia, ele fala a Deus: “não vou implorar que salve a minha perna. Ela é sua; se deve ser curada ou cortada, que seja feita a Vossa vontade”. No dia seguinte, Daskalos estava com a perna curada.
Quantos de nós colocamos um drama na vontade de Deus tal qual Daskalos? Com certeza, muitos poucos. É que vemos Deus com olhos humanos. Se entendermos seu Amor imenso e depositarmos em sua vontade o pedido ou o motivo do sofrimento, a energia à nossa volta muda. Entretanto, nunca se esqueça de se dirigir a Deus, dizer com bastante fé: “se for de minha necessidade e merecimento, que eu alcance essa graça”. Faça assim e veja a diferença que essas palavras e a sua fé vão fazer em sua existência.


Fonte:
Mel Aitak
Revista “Ana Maria” – 12/4/2013
+ Modificações e acréscimos


Jc.
S.Luís, 23/11/2011
Refeito em 10/06/2013










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