quarta-feira, 15 de julho de 2015

O SERMÃO DA MONTANHA - 2ª PARTE




 Não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra maneira não tereis a recompensa de vosso Pai que está nos céus.
No coração dos homens há dois sentimentos que impedem a execução das boas obras: o orgulho e a vaidade. A humildade é o sentimento que leva o homem a praticar o bem pelo bem, sem esperar recompensa a não ser a satisfação de ter concorrido para a felicidade de um irmão. O orgulho leva o ser humano a praticar o bem com ostentação.
Quando deres a esmola, não faças tocar a trombeta, como praticam os hipócritas nas ruas, para serem honrados pelos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas quando deres a esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita. Para que tua esmola fique escondida e teu Pai, que vê o que tu fazes te recompensará.
Quando praticarmos qualquer ato bom para  o próximo, não seja o  orgulho que nos mova, mas o sentimento de fraternidade. Dizendo que não devemos beneficiar ninguém à vista de todos, Jesus nos ensina a não humilhar o irmão que recorre a nós. Há sofrimento no irmão necessitado e não devemos lhe aumentar as amarguras, fazendo-o alvo de uma ação orgulhosa. Devemos imitar o Pai em sua perfeição: Ele está nos socorrendo e amparando sempre.
E quando orais, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos templos, para serem vistos pelos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entre em teu quarto e, fechada a porta, ora a teu Pai; e teu Pai que vê o que se passa em secreto, te dará a paga.
A prece é uma demonstração de humildade da criatura para com o Criador; não pode, por conseguinte, servir de estímulo ao orgulho dos homens. Ele recomenda que oremos secretamente dentro de nosso quarto, para que o ato da prece seja realizado na maior simplicidade possível e na mais perfeita humildade e harmonia.
E quando orares, não fale muito como os gentios; pois cuidam que pelo muito falar serão ouvidos. Não quereis, portanto, parecer-vos com eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes que vos peçais.
A prece não vale pelas palavras com que é formula, mas pelo sentimento que a inspira. Não são os lábios que devem orar, mas o próprio coração. É verdade que o Pai sabe o que é necessário a cada um de nós, antes que lhe peçamos. Velando pela criação inteira, está a Providência Divina, que a tudo provê, se tivermos merecimento, pelas nossas ações na prática do bem. E para corrigirmos as imperfeições a prece é um auxiliar que fortifica nossa vontade.
Assim, pois, é que vós haveis de orar: “Pai nosso que estais em todo o infinito e também em nosso íntimo, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino de Paz e Amor, seja feita a vossa vontade assim na Terra como em todo o Universo. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje e sempre que merecermos, perdoa as nossas dívidas, nos possibilitando resgatá-las, e nos dê a força para também podermos perdoar os nossos irmãos, não nos deixeis cair nas tentações da nossa inferioridade, e livra-nos do mal que ainda existe em nós mesmos, pois sois todo poder, bondade, justiça, misericórdia e amor. Assim, seja se for da vossa vontade e do nosso merecimento.”  (pequena modificação no texto)
O auxílio divino está sempre subordinado aos atos que praticamos para com o nosso próximo. Se fizermos o bem, teremos o merecimento para sermos atendidos. Roguemos ao Pai que nos livre do mal, mas não o pratiquemos nem por pensamento, palavras e atos.
Porque se vós perdoardes aos homens as ofensas que tendes deles, também o vosso Pai celestial perdoará os vossos pecados, mas se não perdoardes aos homens, tampouco o vosso Pai vos perdoará os vossos pecados.
Os atos que praticamos na existência são a favor ou contra nosso próximo. Quando a favor, são atos bons que nos dá o merecimento, e quando são contra são atos maus que nos causará sofrimentos. Por isso, Jesus, que veio à Terra ensinar-nos como terminar com o sofrimento que nos infelicita, recomenda-nos insistentemente a lei do perdão e do amor.
E quando jejuares, não fique triste como os Hipócrates, porque eles desfiguram os seus rostos, para fazer ver aos homens que jejuam; na verdade vos digo que já receberam sua recompensa.
O jejum da alma são as expiações, por meio das quais se corrigem os erros do passado e se purificam as imperfeições.  Ao praticarmos o jejum espiritual, devemos notar que Deus não impede nem proíbe que trabalhemos para suavizar nossas provas e expiações. Ele nos deu a inteligência, justamente para nos melhorar, com nossos próprios esforços, as condições materiais e espirituais em que nos encontramos.
Não quereis entesourar para vós tesouros na terra,, onde a ferrugem e a traça os consomem e onde os ladrões os desenterram e roubam. Mas entesourai para vós tesouros no céu, onde não os consomem a ferrugem nem a traça e onde os ladrões não o roubam. Porque onde está o teu tesouro, aí está também o teu coração.
Jesus nestas palavras não condena as riquezas, quando utilizadas de acordo com a vontade divina e criam três ordens de progresso em nosso mundo, que são: O progresso material, por fornecer trabalho ao povo; o progresso intelectual, por desenvolver as ciências e as artes; o progresso espiritual, por  proporcionar a prática do bem, beneficiando a todos. As riquezas terrenas são transitórias e concedidas a título precário, enquanto que a riquezas espirituais são aquisições do  espírito  que  permanecem  sempre. As riquezas na Terra, às quais ligamos nossos corações são ilusões a atormentar-nos, quando o desencarne nos levar para a realidade da vida espiritual. Devemos ligar nossos corações, aos bens da alma, que são: a caridade, a fé, a esperança, a prece e o amor a Deus e ao próximo, que são as verdadeiras riquezas da alma.
O teu olho é a luz do teu corpo. Se teu olho for simples, todo o teu corpo será luminoso. Mas se o teu olho for mau todo o teu corpo estará em trevas, e quão grandes serão essas trevas.
Os nossos olhos nos fazem ver o bem e o mal. Na Terra cada criatura tem o seu lado bom e o seu lado mau, isto é, o seu lado  ainda imperfeito. Jesus nos aconselha que vejamos em nosso próximo, somente o lado bom, o lado luminoso que já começa a apresentar alguma perfeição; se fixarmos nas más qualidade de nossos irmãos estaremos criando trevas para nós próprios.
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer um e amar o outro, ou há de acomodar-se a este e desprezar aquele. Não podeis servir a Deus e as riquezas.
Jesus nos mostra a incompatibilidade reinante entre os bens materiais e os espirituais. Não podemos amar com a mesma intensidade as coisas da terra e as do céu, e sem que o percebamos, começamos a nos dedicar mais a uma do que a outra. Ele não quer que abandonemos as coisas do mundo e entreguemo-nos à vida contemplativa, em criminosa inatividade. Primeiro preocupar-se com as coisas da alma, que é imortal; depois preocupai com as coisas terrenas, que são perecíveis, e assim estareis no caminho certo.
Portanto, vos digo; não andeis cuidadosos de vossa vida, que comereis, nem para o vosso corpo, que vestireis. Não é mais a alma que a comida e o corpo mais que o vestido? Olhai para as aves do céu, que não semeiam nem segam, nem fazem provimento nos celeiros; e, contudo vosso Pai celestial as sustenta. Por ventura não sois vós mais do que elas?
A excessiva preocupação do ser humano pelas coisas materiais é responsável por grande parte do desassossego em que vivemos. Mantemos uma luta diariamente, não só para conseguirmos o necessário, mas também o supérfluo com receios de que as coisas nos faltem. A providência divina sempre providenciará para que tenhamos o que é necessário, na medida justa de nosso merecimento. Cuidar unicamente das coisas materiais apresenta dois graves perigos: Embrutece a alma; afasta-nos de Deus. A Providência divina não abandona nem os mais pequeninos e humildes viventes, cuidando que eles tenham o alimento, assim também não nos deixará faltar nada que seja realmente necessário para a existência e o progresso do nosso espírito.
E qual de vós, pode acrescentar um côvado à sua estatura?  E por que andais vós solícitos pelo vestido? Considerai como crescem os lírios do campo; eles não trabalham nem fiam. Digo-vos, porém, que nem Salomão, em toda a sua glória se cobriu jamais como um deles. Se ao feno do campo que existe hoje e amanhã é lançado no forno, Deus veste assim, quanto mais a vós, homens de pouca fé?  Não vos aflijais, dizendo: Que comeremos, ou que  beberemos  ou com que nos cobriremos?  Porque os
gentios é que se cansam por estas coisas. Porquanto vosso Pai sabe que tendes necessidades de todas elas.
É formosa a maneira pela qual Jesus nos faz ver a Providência Divina cuidando da Criação. Desde a pequenina ervinha do campo até o ser humano, tudo é objeto dos carinhos do Pai Celestial. Nada está abandonado e ninguém está desamparado; não há órfãos. Por certo cada um receberá o seu quinhão de acordo com a sua necessidade e seu merecimento. A ervinha do campo e as aves do céu recebem seus alimentos através dos canais da Natureza, mas o ser humano, que já atingiu a idade do raciocínio, deve providenciar a sua própria subsistência. Deus sabe do que necessitamos, e todas as facilidades nos serão concedidas para vivermos.
Buscai, pois, primeiramente o reino de Deus e a sua justiça e todas as coisas se vos acrescentarão. E assim, não andeis inquietos pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia basta a sua aflição.
O nosso primeiro e principal dever é lutar por conseguir os bens imperecíveis da alma, os bens do espírito, pautando nossa existência segundo as leis divinas, essa é a finalidade da nossa existência; quanto às coisas materiais, podemos estar tranquilos; A Providência Divina fará com que elas nos cheguem às mãos. Trabalhemos confiantes hoje e resolvamos nossos problemas e nossas dificuldades. O futuro pertence a Deus e só Ele o pode solucionar, e a solução vai depender de nossas obras e nosso merecimento.
Não queirais julgar, para que não sejais julgados. Pois com o juízo com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que medirdes vos medirão a vós. Por que vês tu a aresta no olho de teu irmão e não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então verás como hás de tirar a aresta do olho do teu irmão.
Jesus condena a maledicência, a qual consiste em esmiuçar a vida alheia. Ser maledicente é comentar a vida do próximo, procurando descobrir  e propalar o lado imperfeito dos atos de cada um. Cada um de nós age de acordo com sua inteligência e com o grau de evolução a que chegou e ainda, segundo o momento, que são os fatores que levam uma pessoa a agir. Todos nós reconhecemos facilmente o erro dos outros; mas não temos nenhuma propensão para reconhecer os nossos próprios erros. O orgulho não permite que percebamos as imperfeições em nossa alma; porém, assim como vemos as imperfeições dos outros, do mesmo modo os outros veem as nossas. Não podemos dar o que não temos; e muito menos exigir que os outros observem e pratiquem os ensinos que nós nos esquecemos de observar e exemplificar. Para dar, precisamos possuir; para corrigir, precisamos ser evoluídos, pelo menos naquilo que desejamos corrigir  nos outros. O argueiro são os defeitos que notamos na vida dos outros, esquecidos de que temos uma trave a nos embaraçar o caminho. Tirar a trave de nossos olhos significa corrigir nossos erros e extirpar nossas imperfeições.
Não deis aos cães o que é santo; nem lanceis aos porcos as vossas pérolas e suceder que eles tornando-se contra vós, os despedacem.
 Ao ministrar os ensinos divinos tem que ser gradualmente de conformidade com a compreensão das criaturas, com a boa vontade delas e com as circunstâncias do momento. Ao passo que o ensinar a esmo, sem que repare na situação e na percepção dos ouvintes, é perder tempo e, sobretudo arriscar-se a não ser compreendido. Assim, em primeiro lugar preparar-se a si próprio para adquirir a autoridade moral, depois trabalhar com bom ânimo para criar um ambiente onde possa lançar suas ideias.
Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe; e o que busca, acha; e a quem bate, abrir-se-á. Ou qual de vós porventura é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou porventura, se lhe pedir um peixe, dará uma serpente? Pois se vós outros, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai  que está nos céus , dará bens aos que lhes pedirem?
Jesus nos recomenda o trabalho, a ação, o esforço próprio, condenando a preguiça ou à inatividade. Para melhorar nossas condições materiais e, principalmente, as espirituais, podemos pedir ao Pai celestial que nos facilite o que for necessário ao nosso progresso material e espiritual. Jesus nos diz que nos sirvamos da prece, contudo, é necessário saber que só receberemos o que for de real interesse ao progresso do nosso espírito. A Providência Divina estará sempre aberta para atender aos nossos justos pedidos, em quaisquer circunstâncias em que estejamos.
O pai que ama seus filhos, atenderá os pedidos deles, nas suas necessidades; porém evitará dar-lhes coisas que poderão lhes prejudicar. Algumas vezes, o que os filhos pedem, poderá originar desastres, então o pai previdente não lhes dará. Assim é Deus; Ele só dá a seus filhos, que somos todos nós, aquilo que realmente contribuirá para nossa felicidade espiritual, e recusa tudo quanto poderá causar danos ao nosso espírito, embora lhe peçamos.
E assim tudo o que vós quereis que vos façam os homens, fazei-o também vós a eles. Porque esta é a lei e os profetas.
Jesus quis dizer-nos que resume tudo quanto foi ensinado pelos profetas, que é a lei da causa e do efeito. Os atos maléficos dão origem a sofrimentos, para quem os comete, enquanto que os atos benéficos promoverão a felicidade de quem os praticou. Se quisermos ser felizes no futuro, comecemos a fazer o bem, e o mal que tivermos feito no passado, são os nossos sofrimentos atuais.
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que guia para a perdição, e muitos são os que entram por ela.
A luta que travamos para a conquista dos bens espirituais constitui a porta estreita e o caminho apertado no fim do qual está a verdadeira vida, livre de reencarnações dolorosas. Os gozos terrenos são a porta larga e o caminho espaçoso que nos leva a novas reencarnações, ao sofrimento e aos planos inferiores.
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós vestidos de ovelhas e por dentro são lobos roubadores.
Falsos profetas são aqueles que trabalham contra os ensinos de Jesus e procuram perpetuar na Terra a ignorância de seus irmãos, a fim de viverem à custa deles. As religiões dogmáticas que tentam manter as pessoas na cegueira espiritual, para auferirem proveitos materiais, são os falsos profetas. A ciência quando nega a imortalidade da alma e a existência do mundo espiritual, matando a Esperança e a Fé dos corações, também é um falso profeta.
Por ventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim toda árvore boa dá bons frutos; e a árvore má dá maus frutos. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar bons frutos.  Toda árvore que não dá bom fruto será cortada e lançada ao fogo. Assim pois, pelos seus frutos, os conhecereis.
Temos que manter a vigilância para que não sejamos vítimas dos falsos profetas. As árvores somos nós; os frutos, nossas ações; o fogo é o sofrimento. Seremos conhecidos pelos nossos frutos, isto é, seremos julgados pelas nossas obras. A árvore lançada ao fogo simboliza o sofrimento para os que se distanciam das leis divinas, fazendo atos maus, que são péssimos frutos.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas sim o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia (passagem para a Espiritualidade): Senhor, Senhor, nós profetizamos em teu nome e em teu nome expelimos os demônios e em teu nome obramos muitos prodígios? E eu então lhes direi em voz muito inteligível: Pois eu nunca vos conheci; apartai-vos de mim os que obrais a iniquidade.
Não são os rótulos religiosos que abrem as portas dos planos felizes do Universo, nem tampouco as palavras piedosas, nem as obras que praticam, quando são o orgulho e a hipocrisia que as ditam ou inspiram. E a vontade do Pai é que não sejamos nem hipócritas, nem mistificares nem orgulhosos, praticando o bem pelo bem, sem qualquer motivo oculto, como a cobrança de qualquer atividade relacionada a prática religiosa.
Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as observa, será comparado ao homem sábio, que edificou a sua casa sobre a rocha, e veio a chuva e transbordaram os rios e assopraram os ventos e combateram aquela casa e ela não caiu; porque estava fundada sobre a rocha.
A observância dos ensinos de Jesus nos dará a fortaleza moral com a qual nós nos protegeremos, quando tivermos de sofrer as provas e expiações que merecemos. Os que ouvem Jesus são os que estudam o Evangelho; mas não basta estudar ou ouvir a palavra; é preciso observá-la, viver de conformidade com o que ouviu e aprendeu. Além do estudo do Evangelho, podemos fortificar nosso espírito pela prece, pelo trabalho e pela leitura de bons livros.
E todo o que ouve estas minhas palavras e não as observa, será comparado ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E veio a chuva e transbordaram os rios e assopraram os ventos e combateram aquela casa  e ela caiu e foi grande a sua ruína.
Onde podemos fracassar é a não observância das lições do Evangelho, com conhecimento de causa. Os que pregam e ensinam e, todavia, não vivem em harmonia com o que pregam e ensinam, estão construindo a casa sobre a areia. Podemos dizer também que constroem sobre a areia aqueles que não aceitam resignadamente as provas e as expiações que lhes couberem; os que usam dos bens que o Senhor lhes confiou, unicamente para satisfação de seu egoísmo, e os que vivem à custa dos esforços dos seus irmãos.
E aconteceu que, tendo Jesus acabado o sermão, estava o povo admirado de sua doutrina. Porque Ele os ensinava como quem tinha autoridade e não como os escribas e fariseus.
Jesus ensinava amorosamente o povo e a sua doutrina ia direto aos corações de seus ouvintes, relembrando-lhes a ideia inata que traziam, de um mundo de paz, fraternidade e amor. Despertava-lhes, assim, a Esperança; reacendia-lhes a Fé e conduzia-os ás prática da Caridade, ao passo que os escribas e fariseus, os sacerdotes das religiões organizadas, amedrontavam os humildes, ao sobrecarregá-los de formalidades materiais e esquecendo-se de cuidarem da parte espiritual do ser humano.
Aqui se finaliza o Sermão da Montanha, iniciado no capítulo cinco e finalizado no item 28 do capítulo sete, do Evangelho de Mateus.

Fonte:
“Novo Testamento”
“Evangelho dos Humildes”
Eliseu Rigonatti
+ Pequenas modificações

Jc.
São Luís, 14/7/2015.

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