Não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra maneira não tereis a recompensa de vosso Pai que está nos céus.
No coração dos homens há
dois sentimentos que impedem a execução das boas obras: o orgulho e a vaidade.
A humildade é o sentimento que leva o homem a praticar o bem pelo bem, sem
esperar recompensa a não ser a satisfação de ter concorrido para a felicidade
de um irmão. O orgulho leva o ser humano a praticar o bem com ostentação.
Quando
deres a esmola, não faças tocar a trombeta, como praticam os hipócritas nas
ruas, para serem honrados pelos homens; em verdade vos digo que eles já
receberam a sua recompensa. Mas quando deres a esmola, não saiba a tua mão
esquerda o que faz a tua direita. Para que tua esmola fique escondida e teu
Pai, que vê o que tu fazes te recompensará.
Quando praticarmos qualquer
ato bom para o próximo, não seja o orgulho que nos mova, mas o sentimento de
fraternidade. Dizendo que não devemos beneficiar ninguém à vista de todos,
Jesus nos ensina a não humilhar o irmão que recorre a nós. Há sofrimento no
irmão necessitado e não devemos lhe aumentar as amarguras, fazendo-o alvo de
uma ação orgulhosa. Devemos imitar o Pai em sua perfeição: Ele está nos
socorrendo e amparando sempre.
E
quando orais, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé
nas sinagogas e nos templos, para serem vistos pelos homens; em verdade vos
digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entre em
teu quarto e, fechada a porta, ora a teu Pai; e teu Pai que vê o que se passa
em secreto, te dará a paga.
A prece é uma demonstração
de humildade da criatura para com o Criador; não pode, por conseguinte, servir
de estímulo ao orgulho dos homens. Ele recomenda que oremos secretamente dentro
de nosso quarto, para que o ato da prece seja realizado na maior simplicidade
possível e na mais perfeita humildade e harmonia.
E
quando orares, não fale muito como os gentios; pois cuidam que pelo muito falar
serão ouvidos. Não quereis, portanto, parecer-vos com eles; porque vosso Pai
sabe o que vos é necessário antes que vos peçais.
A prece não vale pelas
palavras com que é formula, mas pelo sentimento que a inspira. Não são os
lábios que devem orar, mas o próprio coração. É verdade que o Pai sabe o que é
necessário a cada um de nós, antes que lhe peçamos. Velando pela criação
inteira, está a Providência Divina, que a tudo provê, se tivermos merecimento,
pelas nossas ações na prática do bem. E para corrigirmos as imperfeições a
prece é um auxiliar que fortifica nossa vontade.
Assim,
pois, é que vós haveis de orar: “Pai nosso que estais em todo o infinito e
também em nosso íntimo, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso
reino de Paz e Amor, seja feita a vossa vontade assim na Terra como em todo o
Universo. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje e sempre que merecermos, perdoa
as nossas dívidas, nos possibilitando resgatá-las, e nos dê a força para também
podermos perdoar os nossos irmãos, não nos deixeis cair nas tentações da nossa
inferioridade, e livra-nos do mal que ainda existe em nós mesmos, pois sois
todo poder, bondade, justiça, misericórdia e amor. Assim, seja se for da vossa
vontade e do nosso merecimento.”
(pequena modificação no texto)
O auxílio divino está sempre
subordinado aos atos que praticamos para com o nosso próximo. Se fizermos o
bem, teremos o merecimento para sermos atendidos. Roguemos ao Pai que nos livre
do mal, mas não o pratiquemos nem por pensamento, palavras e atos.
Porque
se vós perdoardes aos homens as ofensas que tendes deles, também o vosso Pai
celestial perdoará os vossos pecados, mas se não perdoardes aos homens,
tampouco o vosso Pai vos perdoará os vossos pecados.
Os atos que praticamos na
existência são a favor ou contra nosso próximo. Quando a favor, são atos bons
que nos dá o merecimento, e quando são contra são atos maus que nos causará
sofrimentos. Por isso, Jesus, que veio à Terra ensinar-nos como terminar com o
sofrimento que nos infelicita, recomenda-nos insistentemente a lei do perdão e
do amor.
E
quando jejuares, não fique triste como os Hipócrates, porque eles desfiguram os
seus rostos, para fazer ver aos homens que jejuam; na verdade vos digo que já
receberam sua recompensa.
O jejum da alma são as
expiações, por meio das quais se corrigem os erros do passado e se purificam as
imperfeições. Ao praticarmos o jejum
espiritual, devemos notar que Deus não impede nem proíbe que trabalhemos para
suavizar nossas provas e expiações. Ele nos deu a inteligência, justamente para
nos melhorar, com nossos próprios esforços, as condições materiais e
espirituais em que nos encontramos.
Não
quereis entesourar para vós tesouros na terra,, onde a ferrugem e a traça os
consomem e onde os ladrões os desenterram e roubam. Mas entesourai para vós
tesouros no céu, onde não os consomem a ferrugem nem a traça e onde os ladrões
não o roubam. Porque onde está o teu tesouro, aí está também o teu coração.
Jesus nestas palavras não
condena as riquezas, quando utilizadas de acordo com a vontade divina e criam
três ordens de progresso em nosso mundo, que são: O progresso material,
por fornecer trabalho ao povo; o progresso intelectual, por desenvolver
as ciências e as artes; o progresso espiritual, por proporcionar a prática do bem, beneficiando a
todos. As riquezas terrenas são transitórias e concedidas a título precário,
enquanto que a riquezas espirituais são aquisições do espírito
que permanecem sempre. As riquezas na Terra, às quais
ligamos nossos corações são ilusões a atormentar-nos, quando o desencarne nos
levar para a realidade da vida espiritual. Devemos ligar nossos corações, aos
bens da alma, que são: a caridade, a fé, a esperança, a prece e o amor a Deus e
ao próximo, que são as verdadeiras riquezas da alma.
O
teu olho é a luz do teu corpo. Se teu olho for simples, todo o teu corpo será
luminoso. Mas se o teu olho for mau todo o teu corpo estará em trevas, e quão
grandes serão essas trevas.
Os nossos olhos nos fazem
ver o bem e o mal. Na Terra cada criatura tem o seu lado bom e o seu lado mau,
isto é, o seu lado ainda imperfeito.
Jesus nos aconselha que vejamos em nosso próximo, somente o lado bom, o lado
luminoso que já começa a apresentar alguma perfeição; se fixarmos nas más
qualidade de nossos irmãos estaremos criando trevas para nós próprios.
Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer um e amar o outro, ou há
de acomodar-se a este e desprezar aquele. Não podeis servir a Deus e as
riquezas.
Jesus nos mostra a
incompatibilidade reinante entre os bens materiais e os espirituais. Não
podemos amar com a mesma intensidade as coisas da terra e as do céu, e sem que
o percebamos, começamos a nos dedicar mais a uma do que a outra. Ele não quer
que abandonemos as coisas do mundo e entreguemo-nos à vida contemplativa, em
criminosa inatividade. Primeiro preocupar-se com as coisas da alma, que é
imortal; depois preocupai com as coisas terrenas, que são perecíveis, e assim
estareis no caminho certo.
Portanto,
vos digo; não andeis cuidadosos de vossa vida, que comereis, nem para o vosso
corpo, que vestireis. Não é mais a alma que a comida e o corpo mais que o
vestido? Olhai para as aves do céu, que não semeiam nem segam, nem fazem
provimento nos celeiros; e, contudo vosso Pai celestial as sustenta. Por
ventura não sois vós mais do que elas?
A excessiva preocupação do
ser humano pelas coisas materiais é responsável por grande parte do
desassossego em que vivemos. Mantemos uma luta diariamente, não só para
conseguirmos o necessário, mas também o supérfluo com receios de que as coisas
nos faltem. A providência divina sempre providenciará para que tenhamos o que é
necessário, na medida justa de nosso merecimento. Cuidar unicamente das coisas
materiais apresenta dois graves perigos: Embrutece a alma; afasta-nos de Deus.
A Providência divina não abandona nem os mais pequeninos e humildes viventes,
cuidando que eles tenham o alimento, assim também não nos deixará faltar nada
que seja realmente necessário para a existência e o progresso do nosso
espírito.
E
qual de vós, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E por que andais vós solícitos pelo vestido?
Considerai como crescem os lírios do campo; eles não trabalham nem fiam.
Digo-vos, porém, que nem Salomão, em toda a sua glória se cobriu jamais como um
deles. Se ao feno do campo que existe hoje e amanhã é lançado no forno, Deus
veste assim, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, dizendo: Que comeremos, ou
que beberemos ou com que nos cobriremos? Porque os
gentios
é que se cansam por estas coisas. Porquanto vosso Pai sabe que tendes
necessidades de todas elas.
É formosa a maneira pela
qual Jesus nos faz ver a Providência Divina cuidando da Criação. Desde a
pequenina ervinha do campo até o ser humano, tudo é objeto dos carinhos do Pai
Celestial. Nada está abandonado e ninguém está desamparado; não há órfãos. Por
certo cada um receberá o seu quinhão de acordo com a sua necessidade e seu
merecimento. A ervinha do campo e as aves do céu recebem seus alimentos através
dos canais da Natureza, mas o ser humano, que já atingiu a idade do raciocínio,
deve providenciar a sua própria subsistência. Deus sabe do que necessitamos, e
todas as facilidades nos serão concedidas para vivermos.
Buscai,
pois, primeiramente o reino de Deus e a sua justiça e todas as coisas se vos
acrescentarão. E assim, não andeis inquietos pelo dia de amanhã; porque o dia
de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia basta a sua aflição.
O nosso primeiro e principal
dever é lutar por conseguir os bens imperecíveis da alma, os bens do espírito,
pautando nossa existência segundo as leis divinas, essa é a finalidade da nossa
existência; quanto às coisas materiais, podemos estar tranquilos; A Providência
Divina fará com que elas nos cheguem às mãos. Trabalhemos confiantes hoje e
resolvamos nossos problemas e nossas dificuldades. O futuro pertence a Deus e
só Ele o pode solucionar, e a solução vai depender de nossas obras e nosso
merecimento.
Não
queirais julgar, para que não sejais julgados. Pois com o juízo com que
julgardes, sereis julgados; e com a medida com que medirdes vos medirão a vós.
Por que vês tu a aresta no olho de teu irmão e não vês a trave no teu olho?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então verás como hás de tirar a
aresta do olho do teu irmão.
Jesus condena a
maledicência, a qual consiste em esmiuçar a vida alheia. Ser maledicente é
comentar a vida do próximo, procurando descobrir e propalar o lado imperfeito dos atos de cada
um. Cada um de nós age de acordo com sua inteligência e com o grau de evolução
a que chegou e ainda, segundo o momento, que são os fatores que levam uma
pessoa a agir. Todos nós reconhecemos facilmente o erro dos outros; mas não
temos nenhuma propensão para reconhecer os nossos próprios erros. O orgulho não
permite que percebamos as imperfeições em nossa alma; porém, assim como vemos
as imperfeições dos outros, do mesmo modo os outros veem as nossas. Não podemos
dar o que não temos; e muito menos exigir que os outros observem e pratiquem os
ensinos que nós nos esquecemos de observar e exemplificar. Para dar, precisamos
possuir; para corrigir, precisamos ser evoluídos, pelo menos naquilo que
desejamos corrigir nos outros. O
argueiro são os defeitos que notamos na vida dos outros, esquecidos de que
temos uma trave a nos embaraçar o caminho. Tirar a trave de nossos olhos
significa corrigir nossos erros e extirpar nossas imperfeições.
Não
deis aos cães o que é santo; nem lanceis aos porcos as vossas pérolas e suceder
que eles tornando-se contra vós, os despedacem.
Ao ministrar os ensinos
divinos tem que ser gradualmente de conformidade com a compreensão das
criaturas, com a boa vontade delas e com as circunstâncias do momento. Ao passo
que o ensinar a esmo, sem que repare na situação e na percepção dos ouvintes, é
perder tempo e, sobretudo arriscar-se a não ser compreendido. Assim, em
primeiro lugar preparar-se a si próprio para adquirir a autoridade moral,
depois trabalhar com bom ânimo para criar um ambiente onde possa lançar suas
ideias.
Pedi
e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque todo o que
pede, recebe; e o que busca, acha; e a quem bate, abrir-se-á. Ou qual de vós
porventura é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou
porventura, se lhe pedir um peixe, dará uma serpente? Pois se vós outros, sendo
maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus , dará bens aos que lhes
pedirem?
Jesus nos recomenda o
trabalho, a ação, o esforço próprio, condenando a preguiça ou à inatividade.
Para melhorar nossas condições materiais e, principalmente, as espirituais,
podemos pedir ao Pai celestial que nos facilite o que for necessário ao nosso
progresso material e espiritual. Jesus nos diz que nos sirvamos da prece,
contudo, é necessário saber que só receberemos o que for de real interesse ao
progresso do nosso espírito. A Providência Divina estará sempre aberta para
atender aos nossos justos pedidos, em quaisquer circunstâncias em que
estejamos.
O pai que ama seus filhos,
atenderá os pedidos deles, nas suas necessidades; porém evitará dar-lhes coisas
que poderão lhes prejudicar. Algumas vezes, o que os filhos pedem, poderá
originar desastres, então o pai previdente não lhes dará. Assim é Deus; Ele só
dá a seus filhos, que somos todos nós, aquilo que realmente contribuirá para
nossa felicidade espiritual, e recusa tudo quanto poderá causar danos ao nosso
espírito, embora lhe peçamos.
E
assim tudo o que vós quereis que vos façam os homens, fazei-o também vós a
eles. Porque esta é a lei e os profetas.
Jesus quis dizer-nos que
resume tudo quanto foi ensinado pelos profetas, que é a lei da causa e do
efeito. Os atos maléficos dão origem a sofrimentos, para quem os comete,
enquanto que os atos benéficos promoverão a felicidade de quem os praticou. Se
quisermos ser felizes no futuro, comecemos a fazer o bem, e o mal que tivermos
feito no passado, são os nossos sofrimentos atuais.
Entrai
pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que guia para
a perdição, e muitos são os que entram por ela.
A luta que travamos para a
conquista dos bens espirituais constitui a porta estreita e o caminho apertado
no fim do qual está a verdadeira vida, livre de reencarnações dolorosas. Os
gozos terrenos são a porta larga e o caminho espaçoso que nos leva a novas
reencarnações, ao sofrimento e aos planos inferiores.
Guardai-vos
dos falsos profetas, que vêm a vós vestidos de ovelhas e por dentro são lobos
roubadores.
Falsos profetas são aqueles
que trabalham contra os ensinos de Jesus e procuram perpetuar na Terra a
ignorância de seus irmãos, a fim de viverem à custa deles. As religiões
dogmáticas que tentam manter as pessoas na cegueira espiritual, para auferirem
proveitos materiais, são os falsos profetas. A ciência quando nega a
imortalidade da alma e a existência do mundo espiritual, matando a Esperança e
a Fé dos corações, também é um falso profeta.
Por
ventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim toda árvore
boa dá bons frutos; e a árvore má dá maus frutos. Não pode a árvore boa dar
maus frutos, nem a árvore má dar bons frutos.
Toda árvore que não dá bom fruto será cortada e lançada ao fogo. Assim
pois, pelos seus frutos, os conhecereis.
Temos que manter a
vigilância para que não sejamos vítimas dos falsos profetas. As árvores somos
nós; os frutos, nossas ações; o fogo é o sofrimento. Seremos conhecidos pelos
nossos frutos, isto é, seremos julgados pelas nossas obras. A árvore lançada ao
fogo simboliza o sofrimento para os que se distanciam das leis divinas, fazendo
atos maus, que são péssimos frutos.
Nem
todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas sim o que faz
a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia (passagem
para a Espiritualidade): Senhor, Senhor, nós profetizamos em teu nome e em teu
nome expelimos os demônios e em teu nome obramos muitos prodígios? E eu então
lhes direi em voz muito inteligível: Pois eu nunca vos conheci; apartai-vos de
mim os que obrais a iniquidade.
Não são os rótulos
religiosos que abrem as portas dos planos felizes do Universo, nem tampouco as
palavras piedosas, nem as obras que praticam, quando são o orgulho e a
hipocrisia que as ditam ou inspiram. E a vontade do Pai é que não sejamos nem
hipócritas, nem mistificares nem orgulhosos, praticando o bem pelo bem, sem
qualquer motivo oculto, como a cobrança de qualquer atividade relacionada a
prática religiosa.
Todo
aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as observa, será comparado ao
homem sábio, que edificou a sua casa sobre a rocha, e veio a chuva e
transbordaram os rios e assopraram os ventos e combateram aquela casa e ela não
caiu; porque estava fundada sobre a rocha.
A observância dos ensinos de
Jesus nos dará a fortaleza moral com a qual nós nos protegeremos, quando
tivermos de sofrer as provas e expiações que merecemos. Os que ouvem Jesus são
os que estudam o Evangelho; mas não basta estudar ou ouvir a palavra; é preciso
observá-la, viver de conformidade com o que ouviu e aprendeu. Além do estudo do
Evangelho, podemos fortificar nosso espírito pela prece, pelo trabalho e pela
leitura de bons livros.
E
todo o que ouve estas minhas palavras e não as observa, será comparado ao homem
insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E veio a chuva e
transbordaram os rios e assopraram os ventos e combateram aquela casa e ela caiu e foi grande a sua ruína.
Onde podemos fracassar é a
não observância das lições do Evangelho, com conhecimento de causa. Os que
pregam e ensinam e, todavia, não vivem em harmonia com o que pregam e ensinam,
estão construindo a casa sobre a areia. Podemos dizer também que constroem
sobre a areia aqueles que não aceitam resignadamente as provas e as expiações que
lhes couberem; os que usam dos bens que o Senhor lhes confiou, unicamente para
satisfação de seu egoísmo, e os que vivem à custa dos esforços dos seus irmãos.
E
aconteceu que, tendo Jesus acabado o sermão, estava o povo admirado de sua
doutrina. Porque Ele os ensinava como quem tinha autoridade e não como os
escribas e fariseus.
Jesus ensinava amorosamente
o povo e a sua doutrina ia direto aos corações de seus ouvintes,
relembrando-lhes a ideia inata que traziam, de um mundo de paz, fraternidade e
amor. Despertava-lhes, assim, a Esperança; reacendia-lhes a Fé e conduzia-os ás
prática da Caridade, ao passo que os escribas e fariseus, os sacerdotes das
religiões organizadas, amedrontavam os humildes, ao sobrecarregá-los de
formalidades materiais e esquecendo-se de cuidarem da parte espiritual do ser
humano.
Aqui se finaliza o Sermão da
Montanha, iniciado no capítulo cinco e finalizado no item 28 do capítulo sete,
do Evangelho de Mateus.
Fonte:
“Novo
Testamento”
“Evangelho
dos Humildes”
Eliseu
Rigonatti
+
Pequenas modificações
Jc.
São
Luís, 14/7/2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário