Uma das grandes responsabilidades no mundo é a missão de ajudar ao próximo por meio da irradiação de pensamentos positivos e fraternos. Com a irradiação e a transmissão desses pensamentos, auxiliamos a cura das almas.
A
alegria indiscutível manifestada em Frei Luís se fez das mais variadas formas;
e uma delas: A Lei do Amor. Paulo já nos dizia
que “a Lei perfeita é o Amor porque o Amor não faz mal a ninguém”. Frei
Luís foi á dedicação viva, reluzente e atraia para si, todos aqueles que tinham
a necessidade de amor, porque ele foi á perfeição da nossa consciência, da
nossa moral. Foi essa fonte luminosa e alimentadora que este irmão teve dentro
de si; foi o modelo do Bem, a abnegação absoluta para a sabedoria na incessante
busca do Templo Maior. . .
Frei
Luís veio ao mundo em 27 de junho de 1872, em uma aldeia situada em Westfália, na antiga Prússia, com
o nome de Teodoro Henrique Reinke, filho de Hermann Reinke e de Maria Reinke,
de cuja união nasceu, primeiro, Gertrude, de temperamento terrível que infligia ao seu irmão, pesados castigos
corporais para manter a disciplina. Teodoro, por sua vez, apesar de ser alto
não possuía muita musculatura. Ele tinha uma fronte alta e pensadora e uma
cicatriz na altura do nariz em consequência de um acidente. Seus cabelos eram
louros e os olhos lembravam as águas do mar, e seu rosto tinha lábios finos.
Ele
terminou seu curso primário com quatorze anos e aos quinze anos, passou a
trabalhar num armazém como caixa. Aos dezoito anos ingressou no Colégio
Seráfico de Harrefeld, Holanda, e em 1894 recebeu a indumentária de
franciscano, iniciando o noviciado e surge então Frei Luiz. Em1895 embarca para
o Brasil em um vapor alemão, acompanhado de cinquenta e um franciscanos. Chega ele à Bahia, rumando
para o Convento de São Francisco, onde passou a maior parte da sua juventude.
Em1896 ele contraiu a febre amarela e depois o beribéri e, após, tuberculose,
ficando extremamente fraco.
Nesse
interim, surge ao lado do seu catre, um Espírito amigo que lhe ofertando um
frasco, contendo um líquido de cor esbranquiçada, disse-lhe: “Tome seu conteúdo
de uma vez que ficará curado”. E assim, foi feito. Em 1899, embarca para o Rio
de Janeiro e se dirige para Petrópolis, vindo a celebrar, em 1990, sua primeira
missa na Igreja do Sagrado Coração de
Jesus. Sob o pseudônimo de “Lírio do Vale”, traduz o romance “Josefina”, do
alemão Franz V. Seeburg. Foi um entusiasta da flora brasileira, onde se servia
para curar os pobres. Em 1914, sofreu um acidente automobilístico, passando a
ter severas hemorragias pelo nariz e boca.
Seus
olhos verdes mostravam sempre um sorriso de confiança e era por todos
considerado o apóstolo da ternura e do amor; e por onde passava, transmitia
paz, compreensão e bondade. Frei Luís previa o futuro, seus pensamentos
viajavam a uma terra muito longe, onde tinha exercido a sua missão espiritual,
ou seja, a de espalhar a semente do Senhor. Num certo momento de sua
existência, ao não poder atender ao pedido de uma senhora carente, lhe disse: “Neste dia estou morto”.
Como
um luminar, Frei Luís lutou persistentemente contra o “baixo espiritualismo”, a
magia negra e os trabalhos de bruxaria, e veio a falecer em 1937. Hoje,
ergue-se na Estrada da Boiúna, 1367, na Taquara, Jacarepaguá, no Rio de
Janeiro, o Educandário Social de Frei Luiz, cujo objetivo é a assistência médica
e odontológica, como também obras sociais, tudo gratuitamente. Que a paz e o
amor do Pai esteja sempre com você, Frei Luiz, e que o suave perfume do Lírio
do Vale o envolva...
Fonte:
“Brasília Espírita” –
9-10/2016
Autor: José Antônio
Leite de Morais
+ Pequenas
modificações.
Jc.
São Luís, 23/9/2016
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