O Brasil possui uma das biodiversidades mais rica do mundo, onde existem as maiores reserva de água doce do planeta, uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes, e um terço das florestas tropicais que ainda restam.
A
preservação e a conservação da natureza é um dos principais assuntos da
atualidade, sendo discutidas por governos, empresas, organizações não
governamentais e ainda pela sociedade civil organizada, onde está representada
a população brasileira. As florestas fornecem tantos benefícios para nós,
diretos e indiretos, que os especialistas costumam dividi-los em quatro tipos,
chamados de serviços ambientais ou ecossistêmicos, a saber:
Reguladores: As florestas realizam processos vitais
e raramente recebem qualquer reconhecimento, como a proteção dos rios, a
regularização do clima e das chuvas, o fornecimento do oxigênio e a retirada do
carbono da atmosfera.
Provisão: Elas fornecem bens diretos – frutos,
óleos, madeira e fibras que resultam em alimentos e matéria-prima para produtos
e indústrias, como a farmacêutica, de cosméticos e da construção.
De
suporte:
Elas fornecem também benefícios indiretos para os seres humanos, como a
formação dos solos, e o crescimento das plantas e promovem o equilíbrio dos
ecossistemas.
Culturais: Representados no turismo, nos
esportes, no lazer e nos bens –
recreativos estéticos e até espirituais – que são fornecidos pelas florestas,
em função de nossa ligação com elas.
Para
que as florestas e matas continuem garantindo esses essenciais serviços e não
virem apenas madeira e carvão, os especialistas recomendam preservar a
Natureza. A forma como ela é tratada vai determinar a extensão dos serviços
ambientais e como eles serão transformados em benefícios econômicos e sociais.
Boa parte do trabalho de manejar e preservar esses recursos recai sobre poucos
indivíduos, enquanto os benefícios que traz são públicos e amplos para a
sociedade. Seja você um defensor da Natureza.
Algumas
décadas atrás, a Amazônia era uma paisagem plena de exuberante beleza natural.
Entretanto, aos poucos, ela foi sendo invadida e agredida por gananciosos que a
estão transformando. Estão desmatando a floresta para implantarem a exploração
da madeira, dos recursos naturais, trazendo a reboque a criação de gado, a plantação
de soja, o trabalho escravo e a invasão das terras indígenas e dos seus habitantes.
O
ser humano destrói a natureza por ignorância, pois, não sabe os riscos que
corre com a sua destruição, e também por interesses. Pensam apenas em se darem
bem de qualquer jeito, esquecendo-se das consequências disso para o futuro,
achando que nada acontecerá com ele e seus familiares, porque quaisquer que
sejamos os resultados negativos, só acontecerão num futuro longínquo e seus
descendentes não sofrerão as consequências. Vemos também o descaso e a falta de
interesse das autoridades, que não se importam com o que acontece com o meio
ambiente, achando que não é de sua responsabilidade. Observamos, então, em
contrapartida, que a natureza está dando a resposta a tantos abusos e agressões
que ela vem sofrendo durante séculos.
Praias
sujas e poluídas é problema de quem vai tomar banho ou mora próximo; manguezal
destruído não lhes faz falta; que lhes importa se amanhã não houver peixes e
crustáceos. Poderão comprar filé para satisfazê-los. Os pobres que catem no
lixo o que eles rejeitam. Proteção para as encostas, limpeza das galerias,
canais e rios para evitar enchentes, para quê? Se cada um deles se encontra na
sua mansão protegidos com suas famílias.
Por
tudo isso, para preservarmos a natureza, é fundamental que a educação ambiental
comece na família e na escola, e que cumpram as autoridades, o seu papel de
proteção à natureza. A cada dia a natureza produz o suficiente para a nossa
carência. Se cada ser humano tomasse apenas o que lhe fosse necessário, não
haveria pobreza e ninguém morreria de fome.
Atualmente,
muito se tem falado sobre a reciclagem, o desperdício de água e luz e com a
qualidade do ar. Entretanto, muitas pessoas pensam que o cuidado com a natureza
é obrigação apenas dos governos, e não fazem nada para ajudar. Pois saiba que
você com medidas simples faz a diferença. Veja as ações para colaborar com a
natureza, evitando o desperdício e ainda pode economizar:
Água:
Você sabia que...
- lavar a louça com a
torneira aberta, vai gastar 100 litros de água;
- escovar os dentes e
a torneira aberta, gasta cerca de 80 litros;
- lavar o carro por 30 minutos, o consumo é de 560 litros de água;
-lavar a calçada com
mangueira, por 10 minutos, 280 litros de água;
Outras
dicas:
-juntar as roupas a
lavar e passar economiza agua, luz e tempo;
-durante o dia não deixe
as luzes acessas, utilizando a luz natural;
-não coloque
alimentos quentes dentro da geladeira e sempre que necessário, pois assim
estará economizando energia;
-prefira pratos e
copos de louça, o plástico descartável é um dos maiores poluidores e demora a
se decompor.
Para
que não sejamos prejudicados pelas nossas próprias ações, devemos cuidar das
nossas atitudes para com o meio ambiente e procurar preservar a natureza para
nosso próprio bem. Nas cidades onde existem rios e praias, é aconselhável
mantê-las limpas para podermos utilizá-las, sem prejudicar a nossa saúde a do
nosso cônjuge e dos nossos filhos e netos. Se assim não fizermos estamos
sujeitos a contrair doenças com o nosso proceder.
Você
já parou para pensar sobre o que acontece com o lixo que jogamos nos rios, nas
praias e no mar? Isso pode resultar na
matança dos peixes e aves e ainda resultar em centenas de anos de poluição para
o meio ambiente, prejudicando todos os que se servem dos rios e das praias para
o lazer e o banho. Lembre-se de que, ao
recolher o seu próprio lixo e dar-lhe a destinação certa, você estará
garantindo a sua saúde e dos seus entes queridos. Quando você for a uma piscina, um rio ou à
praia, em lazer com a sua família, tenha o cuidado de levar sempre uma sacola
plástica para recolher o seu lixo e evitar a contaminação dos locais.
Assim
fazendo você estará demonstrando que se preocupa com a natureza e evitando que
ela se contamine e continue sempre limpa. Para que você tenha uma noção da
poluição proporcionada por alguns produtos, veja a duração que eles levam para
se decompor:
Ponta
de cigarro = 5 anos. Camisinha =
300 anos. Chiclete = 5 anos.
Copo plástico = 50 anos. Fralda descartável = 1 ano. Garrafa plástica
= 400 anos. Isopor =
8 anos. Jornal = 6 meses.
Latinha = 20 anos.. Linha de nylon = 50 anos Papel =
6 meses. Palitinho = 6 meses.
Pano = 9 meses Pedaço de madeira
= 10 anos. Prancha de isopor = 80
anos. Pneus = 600 anos. Saco plástico = 100 anos.
Tampinha = 150 anos. Vidro =
4 mil anos.
Se
você é fumante e ainda não conseguiu se livrar desse vício tão prejudicial à
saúde que polui a atmosfera, não fume dentro de casa para não transferir esse
problema para os seus familiares. O vício do fumo começa geralmente na
adolescência, como um motivo de afirmação junto ao grupo. Essa experiência,
nessa fase, poderá se transformar em um vício que às vezes leva até a morte
prematura.
Quando
eu me casei pela segunda vez, minha esposa fumava e dizia que era por esporte e
que deixaria de fumar assim que quisesse. Durante o período em que ela foi
fumante eu não permitia que fumasse dentro de casa e nem no carro, para evitar
que eu aspirasse a fumaça e fosse prejudicado na minha saúde. Certo dia, eu
disse a ela que eu já fora solteiro, noivo, casado, desquitado, divorciado e
estava casado novamente, faltava apenas ser viúvo, e que se ela continuasse
fumando, possivelmente eu seria o seu viúvo, apesar de eu ter a idade de 80
anos e ela apenas 56 anos.
Ela
ficou tão impressionada e com receio de morrer que tomou uma atitude: Apanhou a
carteira de cigarros e a jogou fora. Desse dia em diante não mais fumou. Depois
de algum tempo sem fumar foi que ela tomou conhecimento do incômodo que
representa uma pessoa fumando junto a outras que não têm esse vício. Hoje ela
não suporta que fumem perto dela. O mesmo aconteceu com sua irmã que também era
fumante. A natureza, eu, minha filha,
meus netos, agradecemos pela atitude que elas tomaram, abandonando o cigarro.
Quando
você estiver fora de casa, nunca jogue papel, plásticos ou outro qualquer
objeto descartável na rua, pois, eles podem ser levados pela chuva até os
bueiros, entupi-los ou serem levados pelos esgotos para o mar, onde estarão
poluindo a natureza. Procure um coletor de lixo (reciclável se houver) para
colocar o que você deseja descartar e ele ser reaproveitado posteriormente.
Muitas outras medidas de
preservação da natureza são necessárias para que tenhamos um ar saudável, uma
água potável excelente e um ambiente sadio e agradável. Basta apenas que
tenhamos consciência de que devemos contribuir para preservar a Natureza.
Fonte:
Revista “Cláudia”- 09/2011 – Revista
“Máxima”-01/2003
Internet – Preservando a Natureza
+ acréscimos e modificações.
Jc.
S. Luís, 25/02/2017
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